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Mutirão de mamografia pretende realizar 150 mil exames

A iniciativa existe desde 2005 e ocorre duas vezes por ano

Milhares de mulheres, de todas as regiões do Estado, se inscreveram e participarão do mutirão de mamografia, que será realizado neste sábado, 17, das 9 às 17 horas, em 337 instituições (hospitais e clínicas públicos, filantrópicos e até particulares).

Só na capital e Grande São Paulo, o serviço estará disponível em 108 unidades de saúde. São oferecidas ao todo, 176, 6 mil vagas, 26,6 mil a mais que ano passado. A Secretaria de Estado da Saúde acredita que o evento será o maior mutirão gratuito de mamografia já realizado no Brasil.

Os 337 prestadores possuem 370 mamógrafos. Cada equipamento realiza até 80 exames por dia. “Se a demanda superar o limite diário da capacidade do atendimento, o procedimento será remarcado para os próximos dez dias (de 18 a 28)”, explica a enfermeira Naide Oliveira, assistente técnica da Coordenadoria de Planejamento da Secretaria.

A iniciativa existe desde 2005 e ocorre duas vezes por ano, em maio e novembro. No ano passado, o mutirão de mamografia foi incluído oficialmente no Programa de Saúde da Mulher da Secretaria da Saúde.

De 5 a 12 de maio, as mulheres das diversas regiões do Estado fizeram o agendamento do seu exame pelo telefone da unidade de saúde mais próxima de sua residência. A Secretaria ainda está contabilizando o número total de inscritas, mas acredita que o número possa chegar a 150 mil.

Número crescente - Em maio de 2005, quando ocorreu o primeiro mutirão, 50.146 mulheres fizeram o exame de mama. Na última edição, em novembro do ano passado, foram 119.740 atendimentos. Os números representam 130% de aumento de participação.

Naide Oliveira acredita que a maior procura pelo exame a cada ano demonstra que as mulheres estão mais conscientes da importância da prevenção ao câncer de mama. Ela diz que quanto mais rápido se detecta a doença, maiores são as chances totais de cura. Caso o diagnóstico seja positivo para a moléstia, a paciente é encaminhada imediatamente ao atendimento especializado. A enfermeira avalia que o mutirão também contribui para diminuir a fila de espera pelo exame nas instituições de saúde.

Da Agência Imprensa Oficial

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