Nova plataforma educacional irá integrar computadores, smartphones e tablets
Software é resultado de parceria entre MCTI e MEC e irá universalizar o acesso a informação
Está sendo desenvolvida, pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Educação (MEC), a Plataforma Educacional Brasileira, que tem como finalidade garantir acesso imediato a conteúdos educacionais nacionais por estudantes, professores e público em geral, por meio de um programa de computador que integre diferentes sistemas operacionais, como Linux, Windows MS, IOS Apple e Android. A plataforma poderá oferecer, ainda, uma lista de funções e interfaces com outros serviços educacionais do MEC, além de facilitar o acesso de equipamentos tão distintos quanto smartphones, tablets, laptops ou computadores.
A ideia foi apresentada durante o seminário Arquitetura de Referência para Dispositivos Digitais, realizado em São Paulo. O lançamento do projeto da plataforma atraiu representantes dos maiores fabricantes de softwares, hardwares e soluções em educação.
"O foco desta parceria entre o MCTI e o MEC é concentrar esforços na construção de um ambiente de educação onde serão disponibilizados os elementos para tornar o processo de aprendizagem mais eficiente”, afirmou o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida. O secretário afirmou, ainda, que a nova plataforma deverá ampliar e universalizar o acesso à informação a estudantes, professores e a todos os cidadãos brasileiros, por meio de uma camada de software simples, leve, eficiente e transparente ao usuário final.
Mediação
Para viabilizar a construção de uma arquitetura de referência compatível com o middleware brasileiro, o caminho é combinar as diferentes plataformas de vários fabricantes com tecnologias distintas, juntamente com os serviços, soluções e conteúdos providos pelo MEC e por meio de instituições com as quais há acordos. Middleware, ou mediador, é um programa de computador que faz a mediação entre software e demais aplicações.
Outro ponto importante do projeto é a redução dos custos para os dispositivos digitais e a valorização de diferentes aspectos da produção nacional. “Nós valorizamos a manufatura, mas queremos valorizar também as atividades de concepção e de engenharia do País”, afirmou Virgilio.
Leia mais:
Programas de inclusão digital ajudam a democratizar o acesso às novas tecnologias
Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
26/06/2012 16:54
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