O Rio Grande, na voz e violão de Daniel Torres



O público que lotou o salão nobre do Solar dos Câmara, no final da tarde de ontem, renovou seu amor pelo Rio Grande do Sul. O show " Daniel Torres canta o Rio Grande" é um resgate de clássicos, como o Canto dos Libres, de Cenair Maicá; Guri, de Júlio Machado e José Batista Machado de Deus; Nosso Canto, de Daniel Torres, Aroldo Torres e Janete Urtassum; Paraguayta, de Galileu Arruda, Merceditas, de Xisto Rios; Caçapavana, de Luís Carlos Borges e Mauro Ferreira; Ciranda do Interior, de Daniel Torres, Aroldo Torres e Roberto Mara; Negrinho do Pastoreio, de Barbosa Lessa; Tropeiro de Mula, de Nico Fagundes e Airton Pimentel; Semeadura, de Victor Ramil e Fogaça; Chamamé Missioneiro, de Leandro Rodrigues; Eu só Peço a Deus, de Leon Gieco, versão de Raul Elwanguer.

Com raízes fincadas na latinidade, Daniel Torres, nascido em Santa Vitória do Palmar, filho de pai chileno e de mãe argentina, criado no Uruguai, onde se alfabetizou em espanhol, é definido pelo folclorista Antônio Augusto Fagundes, como a voz da integração pampeana.

Dono de mais de 50 troféus de melhor intérprete dos festivais nativistas, indicado para o prêmio Scarp de cantor revelação e premiado com o troféu Vitória de melhor intérprete do Rio Grande do Sul , concedido pelo Governo do Estado, em 1997, Daniel Torres mostrou, também, sua arte nos Estados Unidos, Japão, Argentina, Uruguai e Guiana Francesa.


09/26/2002


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