Obra no rio Tocantins dará nova dinâmica a MT e PA, diz diretor
O edital de licitação dos 43 quilômetros de extensão do Pedral do Lourenço no Rio Tocantins, foi lançado nesta quinta-feira (20), em Marabá (PA). Após o processo de derrocamento do Pedral, será viabilizada a navegabilidade do rio Tocantins, permitindo a operacionalização da hidrovia durante o ano todo e chegando a uma capacidade de transportes calculada em até 20 milhões de toneladas por ano para 2025, em grãos, minérios e carga geral.
“A grande importância do derrocamento é fazer com que esse canal seja navegável de modo que crie as melhores condições para que o setor produtivo do Pará e do Mato Grosso utilize as hidrovias do Tocantins até os portos de Belém e faça com que a riqueza produzida no interior do País agregue valor para sua população, dê uma nova dinâmica à economia e melhore a qualidade de vida regional”, afirmou o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) , general Jorge Ernesto Fraxe.
A conclusão da obra, prevista para 2018, vai permitir a redução do custo do transporte e o aumento da competitividade dos produtos brasileiros no exterior, com integração aos modais ferroviário e rodoviário. A obra será licitada por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), por contratação integrada.
O derrocamento é a remoção ou destruição de pedras ou rochas submersas, no chamado Pedral de São Lourenço, no rio Tocantins, acima das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí. A obra irá propiciar a melhoria das condições de escoamento – pela hidrovia do Tocantins – de toda a produção mineral, agrícola e da pecuária sob sua área de influência, com destino ao porto e terminais localizados em Vila do Conde (PA) e no baixo Amazonas.
Fonte:
20/03/2014 14:58
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