Ovinos e caprinos do Nordeste terão material genético conservado



Com a seca no semiárido do Nordeste, ovinos e caprinos correm risco de extinção e, para evitar que isso ocorra, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ceca-Ufal) firmaram acordo de conservação do material genético de alguns espécies.

Serão conservados os materiais genéticos de caprinos das raças Marota e Moxotó e da espécie ovina das raças Rabo Largo e Cara Curta. “Para o bem das futuras gerações, os recursos genéticos vegetais e animais devem ser considerados como um dos maiores patrimônios históricos, culturais e ambientais da região Nordeste”, comentou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.

Para o coordenador é preciso reunir esforços para que as raças originadas da região mantenham-se conservadas, principalmente, para uma utilização associada à sustentabilidade. “As raças nativas são instrumentos com os quais precisamos contar no presente e no futuro”, acrescentou.