Paim desmente que tenha vazado informação sobre antecipação do salário mínimo
O senador Paulo Paim (PT-SP) desmentiu nota publicada na seção Painel, do jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira (8), intitulada "Síndrome de Darlene", segundo a qual ele teria tentado faturar politicamente quando soube que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cogitava antecipar para janeiro o reajuste do salário mínimo do próximo ano. Ele considerou a informação como mais uma notícia plantada por um político que ele disse saber quem é, mas não quis revelar sua identidade.
A polêmica foi gerada por nota publicada pela articulista Ana Amélia Lemos, na edição de sábado (4) do jornal Zero Hora, informando que o presidente Lula autorizou Paim a tratar do assunto com o ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini. O senador informou que a jornalista testemunhou a conversa que ele manteve com o presidente da República sobre a antecipação do reajuste do mínimo, ao contrário do que foi divulgado, de que ele teria vazado a informação para a imprensa.
- Por que não fazer o bom debate ao invés de plantar essas notas anônimas? A gente pergunta para os jornalistas e eles não dizem. Apenas confirmam que não foi gente nem da oposição, nem do Palácio. Como estou escrevendo um livro sobre a história do salário mínimo desde quando Getúlio Vargas o criou, relatarei a história desse moço, que pela sua forma de atuar é o maior inimigo do salário mínimo e dos próprios trabalhadores do país - afirmou Paulo Paim.
Outro assunto abordado pelo senador gaúcho foi o curso de capacitação sobre direitos da criança, realizado pela Frente Parlamentar pela Criança e pelo Adolescente, em parceria com a organização não-governamental Save the Children/Suécia e a Associação Nacional de Centros de Defesa da Criança e do Adolescente, nos dias 28 e 29 de dezembro e 1º de dezembro. Ele cumprimentou a senadora Patrícia Saboya (PPS-CE) e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), integrantes da frente parlamentar.
> Relator do Orçamento, Jucá diz que, por enquanto, o mínimo para 2005 é de R$ 283
08/12/2004
Agência Senado
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