Paim propõe campanha educativa contra o racismo



Ao comentar que o noticiário dos últimos dias sinalizam que o fim das estruturas do apartheid é um processo lento tanto na África do Sul quanto no Brasil, o senador Paulo Paim (PT-RS) pediu o apoio dos demais senadores e do governo federal para a criação de uma ampla campanha de educação contra o racismo. Ele defendeu a elaboração de uma proposta suprapartidária, envolvendo também os movimentos sociais.

- Precisamos deslanchar uma campanha de alcance nacional e, com certeza, com repercussão internacional, que mobilize corações e mentes para enfrentarmos as práticas de extermínio racista. Precisamos reagir a essa insanidade, que ameaça a vida de milhões de pessoas. Precisamos educar. Ninguém nasce racista - afirmou Paulo Paim.

Depois de ler notícia publicada na edição desta quarta-feira (11) do Correio Braziliense, intitulada "Patrão joga trabalhador negro ao leão branco", Paulo Paim expressou sua indignação com a manutenção de estruturas de opressão da população negra. Segundo a matéria do jornal, um trabalhador negro sul-africano foi espancado, amarrado e jogado dentro da jaula de um leão por seu ex-patrão. Na sessão de terça-feira (10), Paim havia expressado sua revolta contra o assassinato do dentista negro Flávio Sant"Ana, morto por policiais militares de São Paulo.



11/02/2004

Agência Senado


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