Para presidente do Conselho de Ética, há no Senado 'clima de frieza e decepção' em relação a Demóstenes



O presidente do Conselho de Ética, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), afirmou haver no Senado Federal uma clima de “total frieza, constrangimento e decepção” em relação a Demóstenes Torres, acusado de envolvimento com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal.

Depois de ter sido eleito presidente do Conselho de Ética, que abriu processo para investigar se houve ou não quebra de decoro por parte de Demóstenes, Antonio Carlos Valadares lembrou, na tarde de quinta-feira (12), que o senador por Goiás é uma das “figuras mais proeminentes do Senado Federal”.

– Era um homem acima de qualquer suspeita que, lamentavelmente, está agora no Conselho de Ética para ser julgado – opinou.

Depois de expressar sua opinião pessoal sobre o assunto, o presidente do Conselho de Ética ressaltou que o procedimento será conduzido com equilíbrio, e Demóstenes terá todas as chances de se defender, com direito ao contraditório e à ampla defesa.

– Este é um Conselho de Ética, não um tribunal de inquisição. E o presidente e o relator não são carrascos. O colegiado agirá com seriedade, sem perseguição – finalizou.

O Conselho de Ética do Senado deve se reunir agora na próxima terça-feira (17), quando o relator Humberto Costa (PT-PE) deve apresentar um plano de trabalho. No âmbito do conselho, a pena máxima que pode ser aplicada a Demóstenes é a perda do mandato pela quebra de decoro parlamentar.



13/04/2012

Agência Senado


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