Parlasul presta homenagem a Tuma e Kirchner



O Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou, nesta segunda-feira (29), moções de pesar pelo falecimento do senador Romeu Tuma e do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, no final de outubro. Representantes dos quatro países do bloco - Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai - ressaltaram as contribuições de ambos à democracia e à integração regional.

O senador Alfredo Cotait (DEM-SP), suplente de Tuma também no Parlasul, afirmou que a sua missão em Montevidéu, sede do órgão legislativo regional, era a de completar o mandato de Tuma, a quem chamou de "nosso xerife, homem da lei e da justiça, que teve uma vida pública impecável".

Presente à sessão, o ex-deputado Robson Tuma, filho do senador, fez um pronunciamento emocionado na tribuna do Parlasul. Disse que seu pai sempre buscou fazer amigos, mesmo em situações difíceis como o período em que o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve preso na Polícia Federal, durante o regime militar.

- Quando os filhos de Lula queriam visitá-lo, ele dizia que a visita não era à polícia, mas à pensão do tio Tuma - relatou Robson, que chorou ao lembrar os "dois vícios" que seu pai teve na vida: tomar sorvete de creme e comer cachorro quente.

O senador Magno Malta (PR-ES) esteve em Montevidéu exclusivamente para prestar sua homenagem a Tuma. Ele lembrou a participação do senador nas atividades da CPI da Pedofilia, que preside. Lamentou, ainda, que Tuma não tenha vivido tempo suficiente para ver a operação policial de ocupação do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, antes submetido ao controle de traficantes de drogas.

- Ele era um homem absolutamente corajoso, destemido e emocional - recordou.

Também presente à sessão, o representante permanente do Brasil junto ao Mercosul, embaixador Régis Arslanian, afirmou que Tuma foi uma "presença de primeira linha na política brasileira e, mais recentemente, no Parlasul".

Néstor Kirchner

Falando em nome da representação brasileira, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ressaltou a importância da contribuição do ex-presidente Kirchner para a integração regional e para tornar o Mercosul um instrumento estratégico para a inserção dos países do bloco no cenário econômico internacional.

- Quem perde não é só a Argentina, mas todos nós, integracionistas - afirmou.



29/11/2010

Agência Senado


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