Patrocínio elogia campanha do governo do Tocantins de vacinação contra a aftosa
Patrocínio lembrou que a ocorrência da doença impede a exportação de carne para a maioria dos países, que levantam obstáculos quase sempre intransponíveis, principalmente para os pequenos produtores. No Brasil, observou, embora vencidas as preocupações com a epidemia da vaca louca, persiste o temor em relação à incidência da febre aftosa, identificada em países próximos como a Argentina e o Uruguai, o que levou a Inglaterra, a Rússia e a Arábia Saudita, entre outros países a cancelarem contratos de importação da carne brasileira procedente da Região Sul.
No caso do Brasil, que conta com o maior rebanho bovino comercial do mundo - aproximadamente 165 milhões de cabeças, o que representa 16% do rebanho mundial - esses acontecimentos, afirmou o senador, são de extrema relevância, dados os seus reflexos na área econômica.
Carlos Patrocínio lamentou a ausência de uma fiscalização eficiente, o que possibilita o abate clandestino, contribuindo para a disseminação de doenças. Ele citou dados do governo federal segundo os quais cerca de 30% dos 32 milhões de cabeças de gado abatidas anualmente não receberam qualquer certificado de inspeção do Ministério da Agricultura. Além disso, acrescentou, a alta dimensão do problema da aftosa pode ser em certa parte justificada pela própria mobilidade da carne e da crescente universalização do seu consumo, sobretudo nas médias e grandes cidades.
23/05/2001
Agência Senado
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