PAULO HARTUNG DIZ QUE FORÇAS MAIS DEMOCRÁCTICAS CRESCEM NA AMÉRICA LATINA



O senador Paulo Hartung (PPS-ES) afirmou nesta segunda-feira (dia 11) que as correntes democráticas e de centro-esquerda cada vez mais se constituem alternativas de poder na América Latina. Ele fez uma análise da situação política no continente, com especial destaque para fatos recentes ocorridos no México, na Argentina, no Chile, no Peru e na Colômbia.

Paulo Hartung observou que as eleições de Chauhtémoc Cárdenas, para prefeito da Cidade do México, Marta Suplicy (PT) para prefeita de São Paulo, e Aníbal Ibarra para a prefeitura de Buenos Aires - os maiores centros urbanos da América Latina - confirmam essa tendência de crescimento das forças mais democráticas e progressistas no continente.

O sucesso dessas administrações dependem, na avaliação do senador, da capacidade de entendimento da dinâmica da economia e do atendimento dos interesses dos povos latino-americanos por melhores condições de vida.

Com relação ao Brasil, Hartung disse que já há um amplo esforço nacional com o objetivo de se criar uma grande aliança política de centro-esquerda visando à sucessão do presidente Fernando Henrique Cardoso. Para o senador, não basta uma aliança capaz de ganhar as eleições, mas também de governar o país, sem demagogias e baseado num projeto sólido e consistente de desenvolvimento.

- Todos sabemos que ganhar eleição é relativamente fácil, mas governar é difícil. Além da necessária sustentabilidade política, o ato exige transparência, diálogo, responsabilidade no gasto do dinheiro público e determinação de construir uma sociedade socialmente justa - enfatizou.

Faz parte deste esforço, explicou o senador, a proposta do "Diálogo Nacional", um projeto de movimento centro-esquerda lançado pelo PPS, que elaboraria um projeto de desenvolvimento pactuado em debates e escolheria um candidato, em 2001, por intermédio de prévias para representá-lo nas eleições.

- Não temos pretensão de guiar a América Latina, mas temos a obrigação de acertar, pois o Brasil, pelas dimensões geográficas e de sua economia, é um país de referência, devendo ser o norte de um projeto inovador, calcado na liberdade democrática plena - disse.

11/12/2000

Agência Senado


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