Pavan solicita cópia de procuração fornecida ao ex-deputado Wilson Müller
Ele afirma ainda que a CPI não pode ser refém de interesses particulares, referindo-se às alegações de Müller de que postula não em seu nome, mas de seu suposto cliente. “Por que a CPI não utiliza, neste caso, as investiduras de Poder Judiciário que lhes são conferidas? Se estas fitas realmente existem, elas devem ser entregues à comissão de inquérito para serem investigadas. Do contrário, poderemos concluir que estas gravações têm o único objetivo de buscar benefícios pessoais para o seu autor, e não atender o interesse público”, argumenta.
O líder do governo salienta ainda que o argumento do sigilo profissional, usado por Müller, que também advogada para empresas de jogos eletrônicos, não se sustenta. “Assim, como a presidência da CPI garante estar resguardando o sigilo fiscal, telefônico e bancário de pessoas ligadas ao Clube da Cidadania, certamente deverá agir da mesma forma em relação a esse suposto funcionário público”, assinala.
Para Pavan, a negativa do ex-deputado de tornar público o conteúdo das demais fitas faz parte da tática da oposição de manter a CPI na mídia. Até às 11h desta quinta-feira, os representantes do PT na comissão de inquérito ainda não tinham recebido a cópia do CD entregue por Müller ontem à tarde.
11/01/2001
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