Pedro Simon elogia protestos da juventude
Em discurso no Plenário nesta segunda-feira (2), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) elogiou a participação da juventude em manifestações populares. O senador registrou que, para o próximo dia 7, quando será comemorada a Independência, estão previstas várias manifestações no país. Ele também lembrou que, quando era menino, a Semana da Pátria era “uma semana realmente muito importante” - na época, década de 1930, Getúlio Vargas ocupava a Presidência da República.
- Eu espero que esta Semana da Pátria seja o início de um movimento muito importante para o nosso povo – declarou.
O senador destacou a iniciativa dos jovens nos protestos populares do último mês de junho, mas lamentou que entidades como a União Nacional de Estudantes (UNE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estejam muito ligadas ao governo.
De acordo com Simon, o que a juventude quer é que a sociedade e a classe política façam sua parte. Ele pediu que os jovens acompanhem o trabalho do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), que neste momento julga recursos do processo do Mensalão.
Ficha Limpa
O senador aproveitou para elogiar a decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que, em liminar, suspendeu os efeitos da sessão da Câmara dos Deputados que, na semana passada, manteve o mandato do deputado Natan Donadon (ex-PMDB-RO). O deputado, condenado a 13 anos por peculato e formação de quadrilha quando era diretor da Assembleia Legislativa de Rondônia, está preso em Brasília.
Simon apontou que um dos momentos mais marcantes de sua vida política foi a aprovação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2012) por unanimidade no Senado. Ele lembrou que “a gurizada” fez uma grande pressão a favor da aprovação da lei, inclusive ocupando as galerias do Senado. Para Simon, não adianta o trabalho do Legislativo, do governo e da Justiça, sem as manifestações do povo na rua. Ele acrescentou que “nada acontecerá” sem a participação dos jovens, mas condenou o uso da violência.
O parlamentar gaúcho ainda lamentou o desperdício de dinheiro público em corrupção e falhas de gestão, elogiou o sistema de comunicação do Senado e cobrou o voto aberto no Parlamento. Segundo Simon, o eleitor tem o direito de saber como vota o deputado ou o senador em que votou.
- O voto tem que ser absolutamente aberto – defendeu.
Em aparte, a senadora Ana Amélia (PP-RS) elogiou o pronunciamento do colega e lembrou que o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/2011, que limitava o poder de investigação do Ministério Público, também ocorreu por pressão da sociedade, principalmente por conta da juventude.
02/09/2013
Agência Senado
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