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Penhor da Caixa chega a R$ 1 bilhão em saldo ativo

A carteira de saldo ativo do Penhor da Caixa Econômica Federal atingiu o índice mais alto desde sua criação, alcançando o total de R$ 1 bilhão. O saldo da carteira, que representa o montante em crédito disponível, apresentava, em novembro de 2010, o valor de R$ 827 milhões, o que significa um crescimento de 20,9%. O valor total em empréstimos concedidos no ano, por intermédio do penhor, subiu de R$ 5,2 bilhões, até novembro de 2010, para R$ 5,9 bilhões, no mesmo período de 2011.

Algumas alterações nas regras de contratação contribuíram para o crescimento dos empréstimos que tenham joias como garantia. A principal delas foi o Super Limite, que disponibiliza o limite de crédito de até 130% do valor da joia deixada como garantia. Até março deste ano, o limite era de 85% do valor do bem. A valorização do grama do ouro, no mercado mundial, também ajudou a alavancar o valor emprestado.

A modalidade de crédito por meio do penhor tem como base, para a concessão de empréstimo, a garantia de joias, metais preciosos e objetos como relógios e canetas e se destaca pela sua rapidez e facilidade na concessão do crédito. Para contratar um empréstimo na Caixa pelo penhor, basta o cliente levar a joia que será deixada como garantia e seus documentos pessoais a uma das agências do banco que trabalham com a modalidade. A joia é avaliada na hora e o empréstimo é liberado imediatamente. Podem ser tomados créditos a partir de R$ 50. Devido à garantia do empréstimo, essa modalidade possui uma das menores taxas de juros do mercado.

Outra característica do penhor é a rotatividade. O prazo do varia de um a 180 dias, podendo ser renovado a qualquer tempo. Entre os clientes de penhor, 75% são do sexo feminino e estão na faixa etária de 40 a 55 anos de idade. A maioria possui escolaridade de nível médio ou superior.

A Caixa é a única instituição financeira com autorização para trabalhar com penhor de joias no Brasil. A modalidade está presente no portifólio de produtos da Caixa desde o surgimento do banco, há 150 anos.

Fonte:
Caixa Econômica Federal