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Pesca e Aquicultura e BNDES se reúnem com governos da Amazônia Legal para discutir desenvolvimento

Representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se reuniram nesta segunda-feira (9), em Brasília, com secretários de estado do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, participantes da Amazônia Legal, para tratar da estratégia para financiamento do Fundo Amazônia/BNDES e das oportunidades para desenvolvimento da aquicultura e pesca nos estados que integram o grupo.

Durante o encontro, representantes da região, equipes do ministério e coordenadores do Fundo Amazônia estabelecerão juntos a metodologia de trabalho, calendário de atividades e responsabilidades de cada um junto ao fundo. Também será realizado um exercício de integração com o Plano Amazônia de Desenvolvimento Sustentável.

Na opinião da ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvati, o encontro é muito importante, pois a região Amazônica conta com 8,5% da água doce do planeta e pode produzir de forma sustentável 7,5 milhões de toneladas de pescado, quase seis vezes a atual produção nacional, aproveitando apenas 1% de seus recursos hídricos.

“A pesca e a aquicultura são fontes de geração de ricas proteínas,  alimentos fundamentais para as políticas nacionais de segurança alimentar e nutricional. O aumento da produção de pescados é um caminho importante também na luta pela erradicação da miséria. Além disto, são segmentos econômicos promotores de geração de riqueza e renda para o Oaís. E, o melhor: sem qualquer desmatamento, de maneira sustentável,” salientou Ideli.

A ministra também ressaltou a importância do trabalho conjunto. “São com ações integradas, envolvendo todos os atores, como os governos da Amazônia Legal, que vamos organizar a cadeia produtiva e elevar a produção nacional”. A ministra lembrou ainda do crescimento da aquicultura, o cultivo de peixes, no Brasil. O cultivo de espécies cresce aproximadamente 12% no País, o dobro em relação ao crescimento mundial, que está na média de 6% ao ano.

Fonte:
Ministério da Pesca e Aquicultura

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