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Pesquisa: Fapesp convida interessados em fazer parte da equipe do projeto KyaTera

Esta é a 2ª chamada para integrar a equipe do Projeto de rede de computadores de altíssima velocidade, direcionada à pesquisa científico-tecnológica

Pesquisadores que queiram participar do desenvolvimento de tecnologias da internet avançada podem apresentar propostas à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Esta é a segunda chamada para integrar a equipe do Projeto KyaTera, rede de computadores de altíssima velocidade (200 milhões de vezes mais rápida que as conexões atuais), direcionada exclusivamente à pesquisa científico-tecnológica, e que atualmente interliga 50 laboratórios.

Lançado no dia 1º, o convite para participar da empreitada procura dois tipos de grupos de pesquisadores, sendo também extensivo a empresas. Grupos com experiência em comunicações ópticas têm até o dia 30 para apresentar suas propostas. Esses pesquisadores atuarão em colaboração com outros grupos do mundo e farão testes na rede KyaTera.

O outro grupo deverá ser compostos por cientistas dispostos a transformar seus laboratórios em WebLabs, ou seja, laboratórios reais cujos instrumentos podem ser controlados a distância por meio da Internet convencional ou de redes de alta capacidade. Seus integrantes, pertencentes a qualquer área de conhecimento e que trabalham em pesquisa experimental, cuidarão do desenvolvimento de WebLabs.

A convocação é aberta também a empresas interessadas em desenvolver inovações tecnológicas para redes de alta velocidade (equipamentos, componentes e aplicações) em parceria com grupos de pesquisa do KyaTera. Além disso, centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas podem apresentar propostas para se conectarem à rede científica.

No caso do segundo grupo de pesquisadores e das empresas, não há prazo de término de recebimento de trabalhos.

Rede óptica

O nome KyaTera é a união da palavra tupi "kya" (rede de pesca) e com a grega "tera" (gigantesco). A escolha é apropriada, porque se trata de uma imensa rede de computadores que tem suas próprias fibras ópticas e largura de banda que permite aplicações que seriam impraticáveis com a Internet tradicional e a de banda larga.

Para ter uma idéia, enquanto a velocidade de uma rede de computadores convencional nunca ultrapassa os 10 gigabits por segundo (Gb/s), na rede KyaTera as informações trafegam a velocidade de 320 Gb/s. A meta dos pesquisadores é aumentar ainda mais a velocidade e trabalhar na escala dos terabits (1 terabit equivale a 1 trilhão de bits).

Atualmente, 400 pesquisadores e estudantes de grupos de excelência de São Paulo, divididos em 27 subprojetos, atuam no Kyatera. Desde o início de 2005, os cientistas estão construindo sua rede óptica e criando tecnologias de melhorias de Internet mais rápida, segura e que permita novos serviços para seus usuários.

No primeiro ano do projeto, as pesquisas geraram mais de 200 publicações em revistas científicas e congressos. As principais aplicações elaboradas no período foram os WebLabs (nas áreas de engenharia química, comunicações ópticas, engenharia de produção, biologia); bancos on-line de imagens médicas e biológicas em alta resolução, e videoconferência de alta definição.

SERVIÇO

Mais informações sobre o projeto KyaTera, no site www.kyatera.fapes

08/11/2006

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