PIB cresce 0,8% em relação ao primeiro trimestre e chega a R$ 1,02 trilhão
O Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado do segundo trimestre cresceu 0,8%, em relação aos primeiros três meses do ano. O destaque foi para serviços (crescimento de 0,8% no volume do valor adicionado), seguido da indústria (0,2%). Agropecuária teve variação negativa (-0,1%). O PIB em valores correntes alcançou R$ 1,02 trilhão no segundo trimestre. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o segundo trimestre de 2010, o PIB cresceu 3,1% e, dentre as atividades econômicas, destacou-se também o aumento dos serviços (3,4%), seguidos pela indústria (1,7%). Agropecuária registrou variação nula (0,0%).
No acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2011 (12 meses), o crescimento foi de 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Dentre as atividades econômicas, a indústria cresceu 4,4%, a agropecuária, 2,6% e os serviços, 4,2%.
O PIB a preços de mercado no primeiro semestre de 2011 apresentou crescimento de 3,6%, em relação a igual período de 2010. Nesta base de comparação, o volume do valor adicionado dos serviços cresceu 3,7%, seguido pela indústria (2,6%) e pela agropecuária (1,4%).
Setor de serviços puxa crescimento
Na comparação com o primeiro trimestre de 2011, o crescimento de serviços foi de 0,8%. As maiores elevações no setor foram em serviços de informação (1,9%), intermediação financeira e seguros (1,6%) e comércio (1,1%). O índice de volume dos outros serviços cresceu 1,0%, seguido por administração, saúde e educação públicas (0,6%), transporte, armazenagem e correio (0,1%) e atividades imobiliárias e aluguel (0,1%).
Na Indústria (0,2%), a expansão de 2,2% apresentada pela indústria extrativa foi contrabalançada pelo comportamento da indústria de transformação, que registrou variação nula neste trimestre. Os índices de volume do Valor Adicionado da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e da construção civil, por sua vez, registraram crescimento de 1,5% e 0,5%, respectivamente.
Em relação aos componentes da demanda interna, a formação bruta de capital fixo (FBCF ou investimento planejado) registrou expansão de 1,7% no segundo trimestre de 2011. Após apresentar crescimento de 0,7% no primeiro trimestre, a despesa de consumo das famílias voltou a acelerar e cresceu 1,0%. Já a despesa de consumo da administração pública teve aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior.
Pelo lado do setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços como as Importações de Bens e Serviços apresentaram expansão, de 2,3% e 6,1%, respectivamente, após registrarem queda no trimestre anterior.
Taxa de investimento
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2011 foi de 17,8% do PIB, inferior à taxa referente a igual período do ano anterior (18,2%). A taxa de poupança alcançou 18,1% no segundo trimestre de 2011, ante 17,8% no mesmo trimestre de 2010.
No resultado do segundo trimestre de 2011, a necessidade de financiamento alcançou R$ 20,5 bilhões contra R$ 24,6 bilhões no mesmo período do ano anterior. A Renda Nacional Bruta atingiu R$ 1.004,2 bilhões contra R$ 886,9 bilhões em igual período do ano anterior; e, nessa mesma comparação, a Poupança Bruta atingiu R$ 185,4 bilhões, contra R$ 161,6 bilhões em 2010.
Fonte:
IBGE
02/09/2011 16:05
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