Polícia Comunitária paulista é referência para o País



Estado de São Paulo já conta com 243 bases fixas e 182 bases móveis para o policiamento comunitário

Estado de São Paulo já conta com 243 bases fixas e 182 bases móveis para o policiamento comunitário A partir da próxima segunda-feira, dia 16, integrantes da Polícia Comunitária do Estado de São Paulo estarão em Florianópolis, Santa Catarina, para promover um curso para policiais catarinenses sobre a bem-sucedida experiência paulista no policiamento comunitário. Segundo o major Miguel Libório Cavalcante Neto, chefe do Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da Polícia Militar, órgão que coordena esse tipo de policiamento em São Paulo, o programa paulista é considerado extremamente importante pelo Governo Federal e serve de referência para os outros Estados da Federação. Em novembro do ano passado, outro curso foi organizado em São Paulo com a participação de 72 policiais de várias partes do País. São Paulo foi o primeiro Estado do Brasil a colocar a Polícia Comunitária em um programa de Governo, compromisso assumido pela atual administração desde 1995. O major Libório informa que a instituição segue os padrões de atuação das mais modernas polícias comunitárias do mundo, citando como exemplo a do Japão. “As bases da Polícia Comunitária não são apenas uma edificação, mas um pólo de integração com a comunidade”, observa. O secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, explica que as bases aproximam o policial dos moradores e comerciantes dos bairros, facilitando o conhecimento dos problemas mais freqüentes do local e tornando mais fácil a sua prevenção. “Trata-se de um programa permanente de interação polícia/comunidade.” Para ele, a filosofia de policiamento comunitário não se restringe apenas a questões táticas e estratégicas, é muito mais abrangente e deve refletir-se na melhoria do padrão dos serviços prestados, redução de custos operacionais, ampliação do desempenho pessoal, melhoria dos níveis de satisfação da comunidade e maior comprometimento entre os agentes e a população. Atualmente, existem 243 bases fixas no Estado, que estão presentes em 192 municípios. O efetivo utilizado é de 7.305 policiais, beneficiando 12,4 milhões de pessoas. Só na Capital, são 48 bases, e no restante

04/13/2001


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