Por que o transporte público de Brasília faliu



 
- Por que o transporte público de Brasília faliu

- Todos os dias, 8 mil veículos travam uma verdadeira guerra por 1,2 milhão de passageiros nas ruas e estradas do Distrito Federal. A disputa envolve ônibus do sistema convencional e uma verdadeira legião de alternativos, de piratas a vans autorizadas pelo governo.

O transporte não é planejado e funciona mais na base do cada um por si, onde quem perde é o brasiliense sem carro. Especialistas apontam que a saída para o problema seria uma reformulação completa do sistema.

Mas o que ocorre, em vez de integração, é a omissão do governo e o atendimento a interesses particulares e eleitorais, com o sucateamento da empresa de ônibus estatal e a concessão de licença para o funcionamento de vans ditada por pressões sobre o GDF e Câmara Legislativa.

Além do desmantelamento do DMTU - órgão que deveria fiscalizar o transporte para garantir o bom atendimento à população. Enquanto isso, os veículos piratas trafegam superlotados, em alta velocidade, e não são fiscalizados por ninguém. (pág. 1, 20 e 21)

- O sistema público de saúde está em primeiro lugar na lista de problemas mais graves do Distrito Federal, segundo pesquisa feita pelo instituto Vox Populi. Em seguida vêm o desemprego e a violência. O levantamento mostrou que a principal qualidade do futuro governador, na opinião dos eleitores, deve ser a honestidade.

Na disputa pelo Palácio do Buriti, o governador Joaquim Roriz está em primeiro lugar na intenção de votos, com 57%, seguido do petista Geraldo Magela, com 15%. Se as eleições fossem hoje, não haveria segundo turno. (pág. 1, 6 e 7)

- Trechos da história da temida Scuderie Detetive Le Cocq estão contados em dois relatórios de mais de 200 páginas preparados pelo delegado Francisco Badenes Júnior, da Polícia Civil do Espírito Santo. Com os documentos, o "Correio" montou a trajetória do grupo acusado de aterrorizar o estado por mais de 20 anos e identificou rituais e métodos semelhantes aos utilizados pela máfia. As primeiras denúncias contra os escudeiros aparecem com as investigações sobre os assassinatos de meninos de rua no início dos anos 90. (pág. 1 e 24)


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08/04/2002


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