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Preços da agropecuária paulista têm queda de 5,37%

Confira índice IqPR da primeira quadrissemana de fevereiro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) registrou queda de 5,37% na primeira quadrissemana de fevereiro, aprofundando a tendência de preços cadentes iniciada na quadrissemana anterior. Os produtos de origem vegetal (IqPR-V) e animal (IqPR-A) apresentaram variação negativa de 4,34% e 7,91%, respectivamente. Os dados são do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (IEA).

Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo, as variações permanecem negativas – o IqPR fica em -5,17% e IqPR-V para -2,57%, influenciados, principalmente, pelas altas do tomate para mesa (44,98%) e feijão (21,51%). O leite tipo B foi o terceiro produto com alta nessa quadrissemana (1,15%).

Apesar da alta no preço do tomate, a produção está sendo normalizada e a tendência é que a variação de preços fique menor nas próximas semanas. Quanto ao feijão, ele está pouco ofertado e há expectativas de queda nos preços com a entrada do produto da Bahia e do Piauí. Se ocorrerem frustrações nessas colheitas, no entanto, os preços tenderão a ficar altos até a entrada da safra da seca do Sul/Sudeste de abril em diante.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas foram a banana nanica (27,06%), carne suína (22,07%), milho (15,74%), ovos (15,24%), carne de frango (9,77%), bovina (5,71%) e cana (5,65%). “A queda na cotação do preço da banana deve-se a uma boa produção no período, associada à retração de consumo, principalmente, por causa das férias escolares. O mesmo ocorre com a carne suína: depois da grande procura do produto no final do ano, tem-se uma boa disponibilidade, aliada à diminuição no consumo. Para o milho, a queda é em função da boa produção ocorrida ainda na última safra”, explicam os pesquisadores.

“Após sucessivas desacelerações desde o final de dezembro/07, o IqPR fechou o mês de janeiro negativo e nessa primeira quadrissemana de fevereiro registrou forte queda de 5% em relação ao período anterior”, observam Eder Pinatti, José Alberto Ângelo, Raquel Sachs e José Sidnei Gonçalves.

Da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento

(I.P.)

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