Prefeitos de Paris, Roma e B. Aires estão na capital
Prefeitos de Paris, Roma e B. Aires estão na capital
Começa hoje o 2º Fórum de Autoridades Locais pela Inclusão Social. O ex-presidente de Portugal, Mário Soares, fará a conferência de abertura, às 20h, no Hotel Plaza São Rafael. O Fórum vai reunir representantes de 150 países e faz parte do 2º Fórum Social Mundial, que se inicia nesta quinta-feira,
“Soares foi um dos comandantes da Unificação Européia. A questão principal de sua conferência é a possibilidade de existir inclusão social com a atual globalização”, afirma o coordenador de Relações Internacionais da Prefeitura de Porto Alegre, José Henrique Paim Fernandes.
Segundo ele, vão ser discutidas políticas públicas para o combate a pobreza. Também participarão hoje os prefeitos Walter Veltroni (Roma), Bertrand Delanoë (Paris), Aníbal Ibarra (Buenos Aires) e Marta Suplicy (São Paulo). O Fórum de Autoridades Locais vai ser transmitido em tempo real pela internet, através do endereço www.autoridadeslocais.com.br. O evento termina nesta quarta-feira.
Pratini: “Olívio Dutra faz experimento exótico”
Ministro critica PT e se omite em relação a Maluf. “Quando não se tem nada de bom para falar, é melhor ficar quieto”
Poucas palavras e críticas implícitas do ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, em relação ao presidente nacional do PPB, Paul Maluf. "Quando não se tem nada de bom para falar sobre uma pessoa, é melhor ficar quieto", afirmou Pratini. Irônico, o ministro negou que houvesse divergências com o ex-prefeito de São Paulo. Mas afirmou que segue a orientação do PPB gaúcho, ou seja, ter uma posição contrária a Maluf. Para ele, Maluf tem grande potencial apenas no Estado de São Paulo.
Quanto à declaração do pré-candidato ao governo do Estado pelo PPB, Celso Bernardi, de que Maluf seria “personalista", perguntou: qual o político que não é?". Pratini evitou todo o tempo se posicionar diretamente contra o ex-prefeito de São Paulo. "Vocês não vão ouvir eu criticar alguém. Eu só elogio", ironizou. Mais sério, Pratini disse que existem alguns embaraços com o PPB paulista, mas considera algo que não é insuperável. “Há um descontentamento em relação ao Maluf aqui no Estado", admitiu.
Mas Pratini criticou, desta vez com força, o PT do Rio Grande do Sul. Para ele, o governador Olívio Dutra está fazendo um "experimento exótico nas áreas social e econômica". O PT nacional também recebeu uma dura avaliação. Para o ministro, apresentar uma proposta que apóie o subsídio agrícola dos franceses “é um retrocesso”.
Bogo quer ir ao governo.
O ex-vice-governador Vicente Bogo começa, nesta semana, a trabalhar a sua candidatura ao governo do Estado, pelo PSDB.
Bogo colocou o seu nome à disposição do partido. "Vou me reunir com lideranças do PSDB para iniciarmos a preparação do pré-programa de governo", avisou.
O vice-governador do governo de Antônio Britto, em 1994, esteve reunido, na semana passada, com o presidente estadual do partido, o deputado Nélson Marchezan, quando analisaram o quadro político atual e estabeleceram, como uma das metas, o fortalecimento do partido, aqui no Estado. Bogo lembrou que Marchezan "tem uma postura aberta, tanto para alianças como para candidatura própria".
Segundo Bogo, o PSDB tem um canal aberto com outros partidos. "Se chegarmos à conclusão de que uma candidatura isolada não terá viabilidade, existem outros caminhos, como as coligações". Entretanto, ele ressalta que, "caso não haja uma aliança nacional, é quase compulsória a candidatura própria".
Na opinião de Bogo, a convenção do partido, a ser realizada em junho, será o fórum oficial para as definições. Ele disse que a deputada Yeda Crusius, que também colocou seu nome à disposição do partido, "é uma candidata de valor”.
Simon e Collares juntos . É a aliança PMDB – PDT
Collares pode apoiar Simon na eleição presidencial: “O Itamar rebola muito, está falando em se aproximar do PT”
S e depender do senador Pedro Simon, do deputado federal Alceu Cofiares e do vereador José Fortunati, o PDT disputará a eleição ao governo do Estado coligado com o PMDB.
Apesar de não admitirem diretamente, os três afirmam que estão conversando e que o entendimento está próximo. Simon (PMDB), Collares e Fortunati (PDT) se reuniram, na noite de sábado, na casa do deputado Kalil Sehbe, na praia de Atlântida.
Acompanhado pela esposa Ivete, o senador e pré-candidato à Presidência da República Pedro Simon foi o primeiro a chegar. Reticente, Simon diz não ter "autoridade" para afirmar que sairia a coligação. Ele informa que as negociações estão sendo conduzidas pelo presidente regional do PMDB-RS, deputado Cezar Schirmer, que tem conversado com Leonel Brizola, presidente nacional do PDT. Simon admite que a preferência é coligar com o PDT, depois com o PTB, "porque, os dois partidos têm as suas raízes no velho trabalhismo". O senador mantém sua disposição de ir às prévias do partido. Se boicotarem as prévias, Simon registrará o seu nome na convenção nacional, em junho. "E aí para aprovar o serra ( ministro da Saúde José Serra, do PSDB), eles terão que derrubar o meu nome", afirma. Na próxima semana,representantes do
PMDB irão a Brasília para registrar acandidatura de Simon e também para entrar com uma representação na comissão de ética do partido contra Gedel. “A declaração infeliz do Gedel, dizendo que o partido tinha que apoiar Serra foi ruim.”
Garotinho, o azarão, encosta em Roseana
De novembro para janeiro, Lula pré-candidato do PT, perdeu dois pontos, ficando com 28%. Serra contina com 7%, o mesmo percentual de Ciro Gomes, do PPS
O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, pré-candidato do PSB à Presidência da República, subiu três pontos na última pesquisa do Ibope e já disputa o segundo lugar, na preferência do eleitorado, com a governadora do Maranhão e pré-candidata do PFL, Roseana Sarney. No vocabulário eleitoral, isso significa que a dupla está tecnicamente empatada, ou seja, a diferença entre os dois está dentro da margem de erro do levantamento.
Segundo a pesquisa, encomendada pela revista Veja e realizada entre os dias 17 e 21 de janeiro, Garotinho tinha 12% das intenções e tem agora 15%. Roseana subiu um ponto percentual e passou para 18%. O pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, perdeu dois pontos percentuais e tem 28%.
Editorial
CONTRASTES NA PREVIDÊNCIA
O Brasil tem menos idosos do que os países desenvolvidos, mas gasta, roporcionalmente, mais do que eles com o sistema de aposentadorias públicas e privadas. O Brasil gasta 9% do PIB (Produto Interno Bruto). Os países ricos gastam, em média, 7,4% do PIB. Essa situação existe devido à desproporção, em nosso país, entre a aposentadoria privada (INSS) e a pública.
Em 2001, o INSS pagou R$ 75,3 bilhões a 20 milhões de pessoas. No sistema público, os dados mais recentes, de 2000, mostram que houve pagamentos de R$ 52 bilhões a 2,6 milhões de funcionários públicos federais, estaduais e das capitais brasileiras. Segundo relatório da OCDE (Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico), que representa os países ricos, o gasto excessivo com a previdência pública no Brasil tem um preço: ele drena recursos de outras áreas, como educação e saúde.
O Brasil, segundo o Censo 2000, tem 8,6% da população com mais de 60 anos. Dos países da Organização, apenas a Coréia tem uma proporção parecida, com 10%. Os Estados Unidos e a Austrália têm 16%, a Alemanha e o Japão têm 23%, a Itália possui 24%. Mesmo levando-se em conta que a expectativa média de vida do brasileiro é menor d o que a daqueles países (68,6 comparados com 78 anos), o Brasil gasta demais com a previdência, especialmente a do setor público. Segundo dados do INSS, em 2000 o déficit total por segurado da aposentadoria privada foi de R$ 515,00, enquanto o dos servidores da União foi de R$ 23,3 mil. O subsídio é 45 vezes maior no caso dos servidores federais. Incluindo os Estados, a diferença se reduz para 32 vezes. Esses números, além de mostrar um contraste enorme, apontam para a necessidade de uma discussão ampla sobre a Previdência no Brasil.
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01/28/2002
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