Pregão permite economia de R$ 3 milhões, informa Tuma
O primeiro pregão realizado pelo Centro de Processamento de Dados e Informática (Prodasen) para aquisição de 1,5 mil microcomputadores e 64 monitores, ocorrido na última segunda-feira (15), permitiu uma economia de R$ 3 milhões para os cofres do Senado Federal, informou nesta quarta-feira (17) o 1° secretário, senador Romeu Tuma (PFL-SP), em entrevista à Agência Senado.
Ele salientou que essa nova modalidade de licitação, a ser adotada de agora em diante pelo Senado para aquisição de bens permanentes, tem por objetivo agilizar e baratear a compra de material e de serviços, além de tornar transparente todo o processo. Somente dessa maneira, observou, é possível evitar arranjos entre empresas que fazem parte de concorrências, com a finalidade de empurrar os preços para cima.
Os microcomputadores e monitores, a serem distribuídos para diversas áreas do Senado, foram adquiridos no pregão por R$ 4.874.592,60. De acordo com o pregoeiro, Guilherme Ferreira da Costa, a estimativa da compra era de R$ 7.930.414,00, tendo a Casa economizado R$ 3.055.821,40, ou seja, cerca de 40% do total previsto. Todo o equipamento adquirido atendeu às especificações técnicas estabelecidas.
Esta é a primeira vez que o Senado realiza um pregão para a compra do chamado material permanente. A prática deverá ser estendida para a contratação de serviços. Para Romeu Tuma, que trouxe a idéia para o Senado, essa nova modalidade de compra irá substituir a licitação por concorrência que, lembrou, é demorada.
O senador admitiu, entretanto, que a licitação por concorrência será mantida para aquisição de material de consumo, a exemplo de copos, canetas e clips, entre outros. E adiantou que os futuros pregões a serem realizados pelo Senado serão via Internet, com o objetivo de agilizar ainda mais as compras.
- O sistema de compra pelo pregão é vantajoso, já que é um leilão ao inverso, ou seja, vende quem oferece os produtos por menos - observou Romeu Tuma, para quem essa modalidade moraliza qualquer processo de aquisição de material para os serviço público, -já que é transparente-. Ele concluiu afirmando que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), -aprovou a idéia, bem como os resultados do primeiro pregão-.
17/09/2003
Agência Senado
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