Procon-SP: Taxas médias de juros apresentam queda discreta em setembro



Foram pesquisadas dez instituições financeiras

A Fundação Procon-SP pesquisou em dez instituições financeiras, nos dias 1º e 4 de setembro, pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física. Os bancos pesquisados foram HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

Empréstimo Pessoal - a taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,29% a.m., inferior à do mês anterior, que foi de 5,36% a.m., significando um decréscimo de 0,07 ponto percentual.

As quedas verificadas nas taxas de empréstimo pessoal foram:

HSBC – alterou de 4,80% para 4,27% a.m. – decréscimo de 0,53 ponto percentual, variação negativa de 11,04% em relação à taxa de agosto/06;

Caixa Econômica Federal – alterou de 4,81% para 4,76% a.m. – menos 0,05 ponto percentual e variação negativa de 1,04% em relação à taxa de agosto/06;

Banco do Brasil – passou de 4,76% para 4,72% a.m. – diferença para baixo de 0,04 ponto percentual, com variação negativa de 0,84% no mesmo período;

Bradesco – alterou de 5,63% para 5,59% a.m. – menos 0,04 ponto percentual e variação negativa de 0,71% em relação ao mês passado.

As demais instituições financeiras da amostra não alteraram suas taxas no empréstimo pessoal.

Cheque Especial - a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,16% a.m., inferior à do mês anterior, que foi de 8,17% a.m. ( - 0,01 ponto percentual).

As quedas verificadas nas taxas de cheque especial foram:

Banco do Brasil – alterou de 7,81% para 7,77% a.m. – decréscimo de 0,04 ponto percentual, com variação negativa de 0,51% comparado-secom agosto/06; Bradesco – passou de 8,09% para 8,05% a.m. – menos 0,04 ponto percentual, representando variação negativa de 0,49% em relação à taxa de agosto/06.

As demais instituições financeiras da amostra não alteraram suas taxas no cheque especial.

Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo.

Vale lembrar que os dados coletados referem-se às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais sendo que, para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias.

O resultado da pesquisa continua apontando para o rebaixamento gradual das taxas. Neste mês, as taxas médias das duas modalidades de crédito registraram o menor valor desde fevereiro de 2005. Na época, a taxa média do empréstimo pessoal era 5,25% a.m. e a do cheque especial era 8,12% a.m..

A discreta redução das taxas não significa que esteja em níveis aceitáveis. O spread bancário – diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos no mercado e o que se cobra do consumidor – continua muito alto e, apesar do acesso facilitado ao crédito, ainda se apresentam custos elevados para contratar um financiamento.

Na última reunião do Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central – ocorrida nos dias 29 e 30 de agosto, a taxa Selic caiu de 14,75% para 14,25% ao ano. A decisão de reduzir 0,5 ponto percentual na taxa básica pode ter sido pautada pelas perspectivas favoráveis dos índices de inflação para este ano e para o próximo.

A Fundação Procon-SP ressalta que o consumidor deve lembrar que a taxa de juros continua alta e é preciso ter cautela ao contratar qualquer modalidade de crédito. É necessário fazer uma avaliação criteriosa para não comprometer seu orçamento desnecessariamente.

OBS: A variação % é usada para refletir acréscimos ou reduções das taxas de juros bancárias (cheque especial e empréstimo pessoal), sempre tomando por base 100.

Já o p.p. (ponto percentual) é a diferença entre as taxas, como são representadas por %, a diferença é definida em po

09/14/2006


Artigos Relacionados


Taxas médias de juros têm pequena queda este mês

Taxas médias de juros mantêm estabilidade em novembro

Taxas de juros do empréstimo pessoal apresentam pequena alta

Pesquisa aponta estabilidade nas taxas de juros de setembro

Taxas de juros não sofrem alterações, diz Procon-SP

Terceira queda da Selic no ano não deve alterar as taxas de juros ao consumidor