Produção industrial cresce 1,5% entre janeiro e fevereiro de 2010



A produção industrial do País avançou 1,5% entre janeiro e fevereiro deste ano. Em comparação com fevereiro de 2009, houve expansão de 18,4%. Assim, o setor industrial acumulou crescimento de 17,2% no primeiro bimestre de 2010.

Os dados foram registrados na Pesquisa Industrial Mensal Produção Física, apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação.

Dos 27 ramos pesquisados, 15 apresentaram crescimento entre janeiro e fevereiro, com destaque para a indústria farmacêutica (15,9%), seguida por edição e impressão (7,0%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (15,0%).

Esses três setores haviam registrado queda na produção de dezembro para janeiro. Ainda na comparação com o primeiro mês do ano, em fevereiro os bens de consumo semi e não duráveis (2,4%) tiveram o maior crescimento entre as categorias de uso e o terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando nos dois primeiros meses uma expansão de 4,5%.

A produção de bens de capital avançou 1,7%, após ter ficado praticamente estável nos dois últimos meses. O setor de bens de consumo duráveis (0,7%) ficou positivo pelo segundo mês consecutivo, enquanto o de bens intermediários foi o único a reduzir a produção na passagem de janeiro para fevereiro.

Com o avanço da atividade industrial em fevereiro, a média móvel trimestral, cresceu 0,8%, após ter ficado praticamente estável em janeiro (0,1%).

Ano anterior

Em relação a fevereiro de 2009, a produção industrial cresceu em 24 dos 27 ramos investigados. O índice de difusão mostrou avanço em 72% dos 755 produtos investigados. Esse foi o maior nível da série histórica (iniciada em janeiro de 2003), o que evidencia um maior dinamismo no setor industrial.  

Entre as atividades que avançaram, os maiores impactos positivos, por ordem de importância, vieram de veículos automotores (36,3%), máquinas e equipamentos (42,3%), metalurgia básica (35,9%), outros produtos químicos (26,7%), farmacêutica (51,9%), produtos de metal (44,5%) e indústrias extrativas (20,3%).

Ainda no confronto com fevereiro do ano passado, houve avanço em todas as categorias de uso. Os bens de capital registraram a taxa mais elevada desde abril de 2008 (29,7%), influenciados pela maior parte dos seus subsetores.

O setor de bens intermediários apresentou crescimento em praticamente todos os seus segmentos. Já os bens de consumo semi e não duráveis teve resultados positivos em todos os seus subsetores, com destaque para outros não duráveis, como alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico, carburantes e semiduráveis.

 

Fonte:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística



01/04/2010 20:31


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