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Professoras recebem Medalha Nacional do Mérito em cerimônia no Planalto

No mês que marca as homenagens do governo federal às mulheres, onze educadoras foram condecoradas com a Ordem Nacional do Mérito, em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (21), que contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff.

Em seu discurso, a presidenta disse que se sentia “muito comovida” com o fato de estar homenageando as mulheres que se destacaram no setor educacional na construção do futuro do País. “A educadora é personagem fundamental no projeto de desenvolvimento em nosso País”, defendeu Dilma Rousseff. 

A presidenta explicou que essa é a primeira vez que o governo presta homenagem a professoras com a Medalha Nacional do Mérito. Foram homenageadas Aurina Oliveira Santana, Diomar das Graças Motta, Gilda Kuitá, Maria Auxiliadora de Oliveira, Maria de Fátima Libanio da Silva, Maria Tereza Egler Mantoan, Marta Carneiro da Silva, Osana Santos Morais, Petronilha Gonçalves e Silva, Rita de Cassia Faria Farret e Ruthneia Vieira Lima Costa. Elas são atuantes na área da Educação nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Maranhão, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.

Ainda no discurso, a presidenta fez questão de destacar que 85% das escolas públicas de educação básica do País estão sob comando de mulheres, enquanto que 60% dos alunos que concluem o curso superior são do sexo feminino.

Condecoração

A Ordem Nacional do Mérito foi criada por meio do decreto-lei nº 9.732/46, e é conferida a cidadãos brasileiros que “pelas suas virtudes e mérito excepcional, tenham se tornado merecedores desta distinção.”

É o caso de Aurina Santana, primeira mulher negra a assumir a reitoria do Instituto Técnico Federal da Bahia. Há 36 anos se dedicando à profissionalização de jovens e adultos, Aurina destaca que se dedica em prol dos que mais precisam da educação. O trabalho que desenvolve desde 1974 ganhou destaque nacional e, sob sua gestão, o Instituto ganhou seis novos campi.

“Destaco o prazer que temos em preparar jovens e adultos e oferecer a eles melhores condições de vida. Eles saem dos Institutos Federais de uma forma diferente do que entraram”, disse Aurina.

Fonte:
Blog de Planalto