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Programas prestam auxílio a mulheres vítimas de violência

Iniciativas como o Programa Bem-Me-Quer garantem assistência em casos de estupro, atentado violento ao pudor e outros crimes sexuais

Estudos da ONU (Organização das Nações Unidas) revelam que apesar da implantação de programas e políticas públicas de defesa da mulher e igualdade de gêneros, os números da violência contra o sexo feminino tendem a aumentar em todo o mundo, nos próximos anos. O Governo de São Paulo, por sua vez, tem investido cada vez mais em programas que prestam auxílio às mulheres vítimas de violências.

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Uma destas iniciativas é o Programa Bem-Me-Quer. Ele foi desenvolvido pela Secretaria da Segurança Pública em parceria com a Secretaria da Saúde, e promove um atendimento diferenciado a vítimas de estupro, atentado violento ao pudor e outros crimes sexuais.

Em 12 anos de existência, o programa já atendeu 52 mil vítimas. Em outubro do ano passado, a iniciativa foi ampliada pelo Governo do Estado com o lançamento da Rede de Atenção à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Sexual, estendendo o atendimento a outros cinco centros de referência. Até então, os casos eram direcionados exclusivamente ao hospital Pérola Byington, conhecido como Centro de Referência da Saúde da Mulher.

O Governo mantém ainda outra iniciativa para o atendimento às mulheres, a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). São Paulo foi o primeiro Estado no Brasil a contar com uma delegacia especializada no atendimento de mulheres vítimas de violência física, moral e sexual.

Grande parte dos municípios paulistas tem uma unidade. A mais recente delas foi inaugurada no município de São Bernardo do Campo e, além de atender vítimas de violência, também orientam a mulher sobre seus direitos e garantias fundamentais. O site da Defensoria Pública tem o endereço de todas as DDMs do Estado.

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