Projeção do mercado para avanço da inflação no País em 2014 fica estável
Instituições de mercado e analistas financeiros consultados pelo Banco Central mantiveram praticamente estável a projeção para a inflação em 2014, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com variação de 6,01% para 6,02%. Para 2015, a previsão passou de 5,60% para 5,70%.
As previsões para a inflação estão abaixo do limite superior da meta do governo, que é de 6,5% - ou seja, dois pontos percentuais acima do centro, que é de 4,5. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (27), por meio do Boletim Focus. A pesquisa junto às instituições financeiras, abrange os principais indicadores econômicos do País.
Para trazer a inflação para o centro da meta neste ano, os analistas de mercado prevêem que o Banco Central vai continuar elevando a taxa básica de juros, a Selic. A perspectiva deles é de a taxa atinja 11% ao ano, no final de2014. Aprevisão da semana passada era 10,75% ao ano. Para2015, aprojeção foi mantida em 11,5% ao ano.
Já a previsão de expansão da economia brasileira, pela mediana (desconsiderados os extremos das projeções) para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB), caiu de 2% para 1,91% em 2014 e de 2,50% para 2,20% em 2015.
A estimativa para o crescimento da produção industrial foi mantida em 2,20% neste ano e subiu de 2,89% para 2,95% em 2015.
O mercado manteve as expectativas em relação ao câmbio, com projeção de dólar a R$ 2,45 no final de 2014 e a R$ 2,50% no encerramento do próximo ano.
O relatório Focus também trouxe também a mediana das expectativas para a inflação neste ano, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,45% para 5,50%. Para 2015, a perspectiva ficou estável em 5,50%.
As projeções para o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) também se mantiveram as mesmas: 5,90%, em 2014, e 5,50% no próximo ano. E para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções permanecem em 5,96%, este ano, e em 5,50%, em 2015.
Também não houve alteração na estimativa para os preços administrados, que ficaram em 4% este ano e 5% em 2015. As tarifas administradas são aquelas cobradas por serviços monitorados pelo governo, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.
Fonte: Portal Brasil com informações do Banco Central
27/01/2014 11:49
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