Projeto São Francisco capacita famílias reassentadas no Nordeste



Os moradores da Vila Produtiva Rural (VPR) de Pilões, localizada no município pernambucano de Verdejante, já se beneficiam dos impactos positivos do Projeto de Integração do Rio São Francisco, por meio de capacitação do Programa de Reassentamento de Populações.

Em apenas seis meses, após serem transferidos para a VPR Pilões, já é possível notar a transformação que essa nova condição de habitação e moradia vem proporcionando, bem como, os avanços sociais já conquistados com a constituição e legalização jurídica da Associação dos Moradores, junto aos órgãos municipais.

As capacitações, promovidas por técnicos do Ministério da Integração Nacional, abordam as questões relacionadas ao associativismo, participação comunitária e organização administrativa e fiscal de associações. Proporcionando, portanto, uma melhor interação entre os moradores, através da adoção de estratégias de desenvolvimento sustentável das Vilas, com perspectiva de melhoria da qualidade de vida e garantia da boa convivência em comunidade. Além de prepará-los para desempenhar as funções administrativas e fiscais da associação.

A partir do conhecimento e aprendizagem adquiridos, os reassentados compreenderam a importância da Associação e, atualmente, desenvolvem um plano de ação que visa dar encaminhamento as suas demandas. Esse plano abrange as estratégias para o alcance dos objetivos da comunidade, propondo diversas atividades, inclusive interlocuções junto a instituições municipais e empresas locais.

Segundo a diretora da Associação da VPR, Maria Ceilda, a falta de conhecimento sobre a importância das entidades associativas e sua forma de gestão foi o principal problema enfrentado no início. “Foi difícil porque a gente não sabia nem por onde começava uma associação. Agora, com as capacitações, a gente entende melhor. Está mais fácil trabalhar”, afirma.

Atualmente, das 25 famílias reassentadas na VPR, 28 moradores são associados, ou seja, mais de um membro de algumas famílias paga a taxa de manutenção, o que garante que esse bem comum se mantenha como instituição e traga bons resultados à comunidade. 

 

Fonte:
Ministério da Integração Nacional



21/07/2011 15:51


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