Rede de Combate ao Câncer recebe nome de Hebe Camargo
Apresentadora, que faria 84 anos nessa sexta, morreu em decorrência do câncer em setembro de 2012
A Rede de Combate ao Câncer, inaugurada na manhã dessa sexta, 8, pelo Governo do Estado, homenageia a apresentadora Hebe Camargo, que faleceu em decorrência da doença em setembro do ano passado. Hebe emprestou seu carisma a importantes campanhas do Governo do Estado e por dois anos (2011 e 2012) foi madrinha da Campanha do Agasalho, promovida pelo Fussesp (Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo).
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Em 2010, a artista foi diagnosticada com câncer no peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo e a partir de então começou a lutar contra a doença. Nascida em Taubaté, a artista iniciou a sua carreira como cantora em 1950 na TV Tupi de São Paulo. Como apresentadora, estreou em 1955, com o primeiro programa feminino da TV brasileira, intitulado "O Mundo é das Mulheres". Realizou ainda diversos trabalhos como atriz e comediante e é reconhecida pelos brasileiros como a "Rainha da Televisão Brasileira".
"A Hebe sempre disposta a ajudar, uma pessoa digna frente à doença, às adversidades e esse é o espírito da Rede de Combate ao Câncer. Amar as pessoas é a rede da vida, da saúde; para melhorarmos a vida das pessoas", declarou o governador Geraldo Alckmin durante o lançamento do programa, que contou com a presença do sobrinho da apresentadora, Cláudio Pessutti.
Durante breve discurso, Pessutti agradeceu a homenagem. "Sei que ela ficou muito feliz, pois nós sabemos o quanto ela lutou, o quanto sofreu e o quanto gostaria de ajudar as pessoas que sofrem do mesmo problema. Estou muito emocionado".
Redução nos casos
Estudo realizado pela Secretaria de Saúde revela que, em 10 anos, houve queda de 9% da taxa padronizada de mortalidade por câncer em todo o Estado. Enquanto no biênio de 1999/2000 a taxa no Estado de São Paulo era de 104,6 para cada 100 mil habitantes, em 2009/2010 a taxa apresentada foi de 95,2 óbitos para cada 100 mil habitantes.
A redução das mortes por câncer entre as mulheres foi de 8% em todo o Estado. No biênio 1999 e 2000, a taxa de mortalidade feminina era de 84,1 para cada 100 mil habitantes. Entre 2009 e 2010, a taxa foi de 77,7 para cada 100 mil habitantes.
Entre os tipos de câncer com maior redução entre as mulheres, destaques para os cânceres de colo de útero (de 4,7 para 3,2, queda de 32%) e de corpo e partes não especificadas do útero (de 4,2 para 3,2, queda de 24%).
Do Portal do Governo do Estado
03/08/2013
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