Redução das desigualdades também foi destacada em apartes
Pedro Simon (PMDB-RS) destacou que Ramez Tebet agiu sempre como magistrado, com competência e seriedade nas questões mais difíceis. Afirmou que a postura de Tebet à frente da CPI do Judiciário garantiu o resultado altamente positivo dos trabalhos, sem que fosse registrada nenhum confronto entre os poderes. "Não nego a mágoa que sinto ao lhe ver deixar esta Casa, eu estava acostumado a ouvir as orientações de Vossa Excelência", disse Simon.
Gilberto Mestrinho (PMDB-MA) afirmou que se Tebet repetir no ministério o sucesso registrado em suas outras atividades anteriores, o país estará bem aquinhoado. Mestrinho pediu ao ministro indicado que não deixe a Amazônia de fora de sua atenção. Antero de Barros (PSDB-MT) disse que Tebet assume o ministério em um momento em que as políticas públicas para diminuir as desigualdades precisam ser colocadas em prática. Propôs que seja dada prioridade ao exame de projetos sérios e honestos que foram paralisados com a extinção da Sudam e da Sudene. Paes de Barros afirmou que o governo ganha mais do que Tebet com sua presença no Ministério da Integração Nacional. "Vai ser o orgulho do Pantanal".
Renan Calheiros (AL), líder do PMDB, disse acreditar que Ramez Tebet emprestará ao ministério o mesmo brilho que emprestou ao Senado e manifestou sua felicidade e a de seus companheiros de partido com a escolha. Iris Rezende (PMDB-GO) elogiou o espírito público de Tebet e demonstrou sua segurança de que este fará um grande trabalho à frente da pasta. Afirmou que o país ganhou com a escolha e destacou que Tebet substituirá à altura o senador Fernando Bezerra (PTB-RN), anterior ocupante do ministério.
Roberto Saturnino (PSB-RJ) parabenizou Ramez Tebet e ressaltou sua proposta de fazer do Ministério da Integração o ministério da solidariedade. Lúcio Alcântara (PSDB-CE) desejou sorte a Tebet na missão a ele confiada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Francelino Pereira (PFL-MG) lembrou a amizade antiga que o liga a Tebet e destacou a demonstração de coragem e de relevante conhecimento do país para assumir tal posição neste momento. Pedro Piva (PSDB-SP) disse que Tebet deixou sua marca em todos os cargos por que passou e vai agora enriquecer o ministério de Fernando Henrique Cardoso.
Carlos Patrocínio foi outro senador a recordar que Ramez Tebet foi convocado para desempenhar as missões mais difíceis e espinhosas no Congresso Nacional e delas se desincumbiu com sucesso. Afirmou que Tebet é a pessoa ideal para formular e executar as políticas capazes de diminuir as imensas desigualdades do Brasil. Jonas Pinheiro (PFL-MT) disse ter certeza de que na nova empreitada Ramez Tebet terá o mesmo sucesso que em suas outras missões. Ney Suassuna (PMDB-PB) pediu que seu partido lute para garantir os recursos necessários para que o ministério possa enfrentar os graves problemas que estão sob sua alçada. Moreira Mendes (PFL-RO) manifestou sua alegria com a condução de Tebet ao cargo e disse que o novo ministro irá desempenhar bem sua nova e importante missão.
Emilia Fernandes destacou o trabalho realizado por Fernando Bezerra à frente do Ministério da Integração Nacional e pediu que Tebet examine a proposta referente à questão da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Marluce Pinto (PMDB-RR) afirmou que a atuação de Tebet no Senado pôde mostrar ao Brasil que existem homens e mulheres sérios e competentes, preocupados com o futuro do país. "Sua nomeação nos dá não só orgulho mas, também, tranqüilidade. A tranqüilidade de sabermos que o desequilíbrio crescente na Amazônia será enfrentado", disse ela.
Arlindo Porto (PPB-MG) garantiu seu apoio ao novo ministro, lembrando que sempre pôde contar com o apoio de Tebet quando foi ministro da Agricultura. Carlos Bezerra (PMDB-MT) disse que o Centro-Oeste fica feliz com a indicação de Ramez Tebet para o Ministério da Integração Nacional. Disse que Tebet olhará com carinho para a região e vai ajudar a desenvolver programas que alavanquem recursos para o Centro-Oeste. Romero Jucá (PSDB-RR), líder do governo no Senado, reafirmou sua certeza de que Ramez Tebet será um grande ministro, zelará pelas regiões mais pobres e sua atuação será reconhecida pelo Brasil mais cedo do que possa esperar. Jucá ressaltou que o ministro poderá contar com seu apoio na Comissão de Orçamento para alocar os recursos que a pasta precisar.
Ronaldo Cunha Lima (PMDB-PB) disse que Tebet dará uma contribuição valiosa ao Brasil à frente do Ministério da Integração Nacional. Romeu Tuma (PFL-SP) desejou que Deus esteja ao lado de Tebet e o ajude a melhorar a situação das áreas mais pobres do Brasil, onde ainda tem gente que não tem o que comer. Valmir Amaral (PMDB-DF) garantiu que Tebet será aplaudido pelo trabalho que desempenhará no ministério. Lindberg Cury (PFL-DF) comoveu Ramez Tebet ao lembrar do pai deste. Falou que estava escrito que Tebet teria a carreira brilhante como político e que será um grande ministro.
Carlos Wilson (PPS-PE) destacou que Tebet foi eleito em 1994 e rapidamente galgou o respeito de toda a Casa. Ressaltou que o Senado nunca prestou uma homenagem dessa dimensão a nenhum de seus membros. "Mais de um terço desta Casa aqui se manifestou. Sei que é um cargo espinhoso mas a presença de vossa excelência é a certeza de que vai vencer as dificuldades e vai ser um grande ministro", disse Carlos Wilson.
Ricardo Santos ( PSDB-ES) disse que Ramez Tebet soube conduzir com firmeza e senso ético o processo que resultou no afastamento de senadores da Casa. Defendeu que o Programa Avança Brasil passe a ser coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, com ações que consigam diminuir as diferenças sociais e regionais. Luiz Otávio (sem partido-PA) defendeu por seu turno a revitalização dos órgãos de desenvolvimento regionais para que sejam retomados os investimentos na região amazônica, paralisados desde a extinção da Sudam.
Encerrando as homenagens, o presidente do Senado, Jader Barbalho, fez questão de unir-se às manifestações do plenário. Afirmou ter dificuldades de encontrar adjetivos para desejar maior e melhor sucesso à frente do ministério. "Tenho certeza que a missão será vitoriosa e de sucesso, também para o Brasil", disse Barbalho.
19/06/2001
Agência Senado
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