Renan participa da posse de Figueiredo como ministro das Relações Exteriores
O presidente do Senado, Renan Calheiros, participou nesta quarta-feira (28), no Palácio do Planalto, ao lado da presidente Dilma Rousseff, da solenidade de posse do novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado. Ele substitui Antonio Patriota, que ficou dois anos e oito meses na função e será o representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, cargo antes ocupado por Figueiredo.
O novo chanceler é diplomata de carreira desde 1979 e foi o negociador-chefe da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho do ano passado, no Rio de Janeiro.
Carioca de 58 anos, Figueiredo é formado em direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. No Itamaraty, foi subsecretário para o Meio Ambiente, Energia e Ciência de Tecnologia.
- É com sentido de missão e vontade de fazer o melhor possível que prometo empenho e trabalho para o futuro do Brasil – disse o novo chanceler.
Ao dar posse a Figueiredo, Dilma afirmou que o prestígio internacional do Brasil cresceu muito nos últimos anos. Ela elogiou o trabalho desenvolvido pelo ex-ministro Antonio Patriota e destacou as qualidades de Figueiredo.
- Patriota e Figueiredo são dois dos nossos diplomatas mais qualificados. Feliz do país que pode contar com a contribuição de ambos – disse.
Polêmica
Figueiredo chega ao cargo de ministro das Relações Exteriores depois que a presidente Dilma Rousseff aceitou o pedido de demissão de Antonio Patriota, em meio à polêmica sobre a chegada do senador boliviano Roger Pinto Molina em território brasileiro. Ele estava abrigado havia 455 dias na Embaixada do Brasil em La Paz.
A saída de Molina foi organizada pelo diplomata Eduardo Saboia, encarregado de negócios na Bolívia. O governo brasileiro concedeu asilo político ao senador boliviano em maio de 2012, mas, para sair do país, o senador precisaria de um salvo-conduto, negado pelo governo de Evo Morales.
Em visita na terça-feira (27) ao Senado, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil não poderia ter recebido o senador boliviano sem autorização da Bolívia. Na sua visão, a vida de Molina foi colocada em risco com a operação de fuga da embaixada brasileira em La Paz.
- Um país civilizado e democrático protege seus asilados e tem que garantir, sobretudo, sua segurança e integridade física. O Brasil não poderia jamais aceitá-lo sem salvo conduto e colocar em risco a vida de uma pessoa que estava sob sua proteção– afirmou a presidente Dilma.
28/08/2013
Agência Senado
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