Ricardo Ferraço comemora regulação do comércio internacional de armas



O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) comemorou a assinatura, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), de tratado sobre o comércio internacional de armamentos convencionais. Ele informou que 62 países, entre eles o Brasil, assinaram, na segunda-feira (3), o documento que regulamenta a compra e venda internacional de armas, munições, armamentos e equipamentos. A Assembleia Geral da ONU já havia aprovado o tratado em abril deste ano.

- Demos um passo histórico na regulação do comércio internacional de armas e na promoção de um mundo mais humano e menos violento – comemorou.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Ferraço disse que o documento é o primeiro tratado que impõe limites à venda de armas convencionais.

- Em linhas gerais, o objetivo é impedir que armamentos sejam vendidos para ditadores ou grupos rebeldes que violem a regra básica dos direitos humanos. Isso inclui desde armas leves, de pequeno porte, até mísseis, navios e tanques de guerra – explicou.

O próximo passo, informou o senador, será a aprovação do tratado pelos Parlamentos de pelo menos 50 dos países que assinaram o acordo. Ferraço disse que vai atuar junto à Presidência da República para que a norma seja enviada para apreciação do Congresso o mais rápido possível.

- Trata-se de oportunidade ímpar para afirmarmos nossa índole pacífica e nossas melhores tradições de país que prestigia o direito e uma ordem mundial pautada por regras e limites capazes de promover a paz, a segurança e os direitos humanos – afirmou.

Ferraço salientou que o tráfico internacional de armas movimenta cerca de US$ 70 bilhões anuais, ocasionando centenas de milhares de mortes todos os anos em guerras civis, conflitos, terrorismo, violência urbana e regimes ditatoriais.

- Vale ressaltar que países que ratificarem a medida terão um ano para se adaptar às novas regras, que proíbem a venda de armas a Estados que possam usá-las em genocídios, crimes contra a humanidade, alvos civis, crime organizado e outras violações à Convenção de Genebra, que regula as leis da guerra desde 1949 – acrescentou.



04/06/2013

Agência Senado


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