Rio recebe seminário sobre Ciência e Sustentabilidade



O aumento da capacidade da indústria brasileira de inovar, da inclusão social e da formação de recursos humanos é um dos aspectos que colocaram a ciência brasileira em destaque. A avaliação foi feita pelo secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, durante a abertura do Seminário Brasil – Ciência, Desenvolvimento e Sustentabilidade, nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro.

O Seminário Brasil antecede o 6º Fórum Mundial de Ciência (FMC), que acontecerá de domingo (24) a quarta-feira (27), também na capital fluminense. Para o secretário, o fato de o Brasil receber representantes de academias científicas do mundo é consequência da produção científica nacional. “Pela primeira vez o fórum acontece fora da Hungria. Sediá-lo é o reconhecimento de que estamos emparelhados com qualquer economia nacional em produção de ciência”, avaliou.

O FMC é um evento que reúne representantes de 300 academias de ciências. Participarão desta edição cerca 700 pessoas de 65 países. O evento discutirá o papel da ciência para o desenvolvimento sustentável global. Segundo o secretário executivo do MCTI, o Brasil apresentará importantes contribuições.

“Temos experiências que são tecnologias sociais que reduziram a desigualdade e chamam a atenção de outros países”, destacou Elias. Em 2012 e neste ano, foram realizados sete encontros preparatórios ao FMC. Dessas reuniões temáticas foi elaborado um documento sobre a ciência brasileira que será entregue aos participantes do FMC.

O sumário executivo dos encontros será apresentado no Seminário Brasil, nesta quinta-feira, logo após a apresentação da Declaração da América Latina e o Caribe para o Fórum Mundial de Ciência. “Esses documentos apontam os caminhos para que a ciência melhore a vida da sociedade com maior sustentabilidade”, afirma o secretário.

O Seminário Brasil acontece na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O evento, que termina na sexta-feira (21), tem transmissão ao vivo pelo site.

Desafios

Na opinião do reitor da Uerj, Ricardo Vieira Alves, o Fórum Mundial de Ciência é uma ótima oportunidade para que os países discutam os problemas que surgem com o crescimento desordenado das cidades, como o fornecimento de energia e a mobilidade urbana. Para ele, esse é um problema global que a troca de informações entre as comunidades científicas pode resolver.

“Passamos recentemente por um processo de redução da desigualdade social, mas não conseguimos construir as ferramentas para lidar com essa nova realidade”, avaliou Vieira Alves. “Questões como recursos hídricos e o envelhecimento da sociedade exigem respostas que precisam ser dadas em curto prazo pelos cientistas.”

O Seminário Brasil é organizado pelo MCTI em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicas (CGEE), a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e outras instituições do sistema nacional de ciência e tecnologia.

Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação



21/11/2013 17:04


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