Romero Jucá lembra Círio de Nazaré e cumprimenta paraenses e romeiros
Jucá relatou a origem do evento, quando no ano de 1700 um morador da região encontrou, num igarapé, uma imagem de Nossa Senhora. De acordo com os relatos, a imagem por diversas vezes desapareceu da casa para onde fora levada, reaparecendo posteriormente sempre às margens do igarapé. Tais acontecimentos levaram à conclusão de que a santa não queria ser retirada daquela região, o que resultou na construção da atual Basílica de Nazaré.
Jucá ressaltou a importância da festa, que conforme disse, "se popularizou, tornando-se num ritual mais rico, revivendo aspectos históricos e incorporando elementos do folclore e do misticismo popular".
O senador informou que a festa se divide em três partes - trasladação, procissão e recírio - explicando que a trasladação é o momento no qual a imagem é levada, numa berlinda, até a Catedral de Belém, revivendo o descobrimento da imagem e seu retorno às margens do igarapé onde fora encontrada. A procissão do Círio, com percurso de cinco quilômetros, desde a Catedral de Belém, na cidade velha, até a Basílica de Nazaré, une multidões de fiéis e é, segundo Jucá, "um mistério que só pode ser compreendido pela linguagem da fé". O recírio, que encerra a quinzena de louvor à Virgem, num clima de despedida e saudade, é, para os mais devotos, "um tempo de renovação dos compromissos e de reafirmação da fé", disse o senador.
20/09/2001
Agência Senado
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