Sabesp apresenta o balanço do Programa Córrego Limpo



A obra permitiu que deixassem de ser despejados no Rio Pinheiros cerca de 34.560.000 litros de esgotos por dia

Nos oito meses do Programa Córrego Limpo os resultados já são visíveis. Durante este período foram realizadas 1.235 novas ligações de esgotos, 20.400 m de redes coletoras e 5.250 m de coletores-tronco, conseqüência desse esforço a população paulista recebeu de presente quatro córregos despoluídos (Carandiru/Carajás, Tenente Rocha, Horto Florestal – Ciclovia e Charles de Gaulle, todos na Zona Norte). Além disso, 515 imóveis residenciais e comerciais foram notificados para regularizarem as ligações de esgotos e diversas ações de conscientização ambiental aconteceram.

Os bons exemplos vêm de toda parte. Na Zona Leste a execução de 191 metros de redes coletoras permitiu que os esgotos de 433 imóveis fossem encaminhados para a Estação de Tratamento de Esgotos Parque Novo Mundo. Cerca de 5.720.000 de litros de esgotos por mês deixaram de cair no Córrego Franquinho.

Na Zona Oeste a carga poluidora (o indicador utilizado é o DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio) do Córrego Caxingui caiu de 95 mg/l para 10 mg/l, superando a meta estabelecida e concluindo as ações de despoluição deste Córrego.

No Córrego Invernada, foram executados 1.050 m de novas redes e 65 novas ligações. O nível de DBO, baixou de 61 para 6 mg/l. No Parque do Cordeiro, 841 m de prolongamento de rede foram assentados, gerando 87 novas ligações, com o DBO reduzido de 62 para 5mg/l. Juntos, os dois córregos da Zona Sul da Capital, deixaram de receber 2 milhões de litros de esgotos por mês.

Outro bom exemplo dos avanços do Programa é o trabalho realizado nos córregos Pedra Azul e Sapateiro, principais formadores dos lagos do Parque da Aclimação e do Ibirapuera, respectivamente. No Córrego Pedra Azul um prolongamento da rede coletora na Av. Lins de Vasconcelos com a Rua Dona Brígida permitiu eliminar o lançamento de esgotos na galeria pluvial. Com isso o DBO está em torno de 29 mg/l.

No Córrego Sapateiro os trabalhos foram mais complexos e envolveram obras de conclusão do Coletor-tronco Sapateiro e de saneamento da Favela Mário Cardim. O Coletor-tronco Sapateiro é uma tubulação de 2,5 km de extensão e 1500 mm de diâmetro, responsável por encaminhar os esgotos coletados dos imóveis das regiões do Ibirapuera, Itaim Bibi e Chácara Itaim para o Interceptor Pinheiros – uma estrutura ainda maior, que, por sua vez, levará o esgoto para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Barueri.

Tal obra permitiu que deixassem de ser despejados no Rio Pinheiros cerca de 400 l/s esgotos ou 34.560.000 litros de esgotos por dia.

Já na Favela Mário Cardim foram instaladas cerca de 300 m de rede coletora de esgotos, 400 m de rede de distribuição de água, executadas 126 ligações de esgotos e 185 ligações de água, beneficiando 2.000 moradores. Essa intervenção possibilitou eliminar o lançamento de esgotos dessa favela em galeria de águas pluviais do córrego do Sapateiro, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade da água do Lago do Ibirapuera.

Também foram realizadas várias ações de conscientização e educação ambiental para os estudantes de escolas públicas próximas às áreas de intervenção. Destaque para a Campanha em Defesa da Vida e do Meio Ambiente da Microbacia do Córrego Itaim, uma parceria da Sabesp com a Subprefeitura do Itaim Paulista. Quase 1.000 alunos de 5ª a 8ª série já participaram de ações de educação ambiental.

O Programa

Lançado em 20 de março de 2007, o Programa Córrego Limpo pretende despoluir 42 córregos da Capital, para isso conta com investimentos da ordem de R$ 200 milhões e o trabalho conjunto da Secretaria Estadual de Saneamento e Energia, da Sabesp e da Prefeitura de São Paulo. A meta do Programa é despoluir e recuperar 300 córregos da Capital, no prazo de 10 anos.

Neste ambicioso programa, a Sabesp tem atuado no aprimoramento dos sistemas de esgotamento sanitário, com a execução de redes coletoras de esgotos, implantação de coletores, interceptores e ligações domiciliares de esgotos, impedindo desta forma que os esgotos cheguem até os córregos. À Prefeitura cabe a manutenção das margens e dos leitos dos córregos, bem como a remoção de imóveis nos fundos de vale que impeçam a passagem das tubulações principais de esgotamento sanitário. Nesse trabalho conjunto, as Subprefeituras irão intensificar a atuação junto aos responsáveis para regularizar a ligação de esgotos.

Da Sabesp

(M.C.)



11/21/2007


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