Saldo comercial mostra queda em julho
As exportações brasileiras somaram US$ 17,674 bilhões no mês de julho. Já as importações chegaram a US$ 16,316 bilhões. Por isso, o saldo comercial (exportações menos importações) ficou em US$ 1,358 bilhão no mês, uma queda de 40,3% na comparação com o mês anterior e de 53,4% quando comparado a julho de 2009.
Os números foram divulgados, na segunda-feira (2), pelo secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Barral destacou que as vendas de bens de capital (máquinas e equipamentos) estão muito aquecidas, principalmente para os países da América Latina e do Caribe, que compraram produtos brasileiros no valor de US$ 25,32 bilhões no acumulado do ano. Foi um aumento de 42,2% em relação ao período de janeiro a julho do ano passado, e com isso os países do Continente e do Caribe ampliaram de 21,2% para 23,7% a participação nas nossas exportações.
No acumulado do ano, os três grupos de produtos registraram crescimento em relação a 2009: as vendas dos produtos básicos (petróleo em bruto, minérios, carnes, café em grão) aumentaram 30,3%; os manufaturados (veículos de carga e automóveis, autopeças, óleos combustíveis, açúcar refinado e outros) evoluíram 19,2%; e a maior expansão, de 41,3% como ressaltou Barral, foi para os semimanufaturados (couros e peles, ferros-ligas, produtos de ferro e aço, açúcar em bruto e outros).
Por blocos econômicos, os maiores compradores de produtos brasileiros são a Ásia, com aquisições de US$ 29,667 bilhões, a América Latina e o Caribe (US$ 25,32 bilhões), a União Europeia (US$ 22,91 bilhões, o Oriente Médio (US$ 5,29 bilhões), a África (US$ 4,66 bilhões) e a Europa Oriental (US$ 2,78 bilhões). Por países, nossos maiores compradores continuam sendo a China (US$ 16,72 bilhões), os Estados Unidos (US$ 10,59 bilhões) e a Argentina (US$ 9,43 bilhões).
Quanto às importações, Barral disse que também houve crescimento de todas as categorias de uso, na comparação com janeiro-julho de 2009, com destaque para combustíveis e lubrificantes (64,5%), bens de consumo (49,7%), matérias-primas e intermediários (45,4%) e bens de capital (31,2%). Também cresceram as compras originárias de todos os blocos econômicos. Por países, os maiores fornecedores são os Estados Unidos (US$ 14,7 bilhões), a China (US$ 13,1 bilhões) e a Argentina (US$ 8 bilhões).
Fonte:
Agência Brasil
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04/08/2010 01:33
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