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Segundo o senador, foram cortados R$ 4,5 milhões com impressos da Gráfica do Senado que não sejam de atividade do parlamentar; R$ 1,5 milhão em diárias e passagens para cursos e de servidores; R$ 6 milhões com a eliminação de novas obras; R$ 1,2 milhão com a redução de 300 dos três mil ramais do Senado; e R$ 36,8 milhões com a redução de aquisições e demais contratações de serviços.

Além disso, Sarney assinou novo ato determinando às 39 instituições bancárias que atuam no Senado, especialmente na concessão de empréstimos consignados para servidores, que reduzam as taxas de juros praticadas para 1,6% ao mês. De acordo com o parlamentar, há bancos que cobram até 4,6% ao mês dos mais de 4.100 funcionários que utilizam esse recurso, entre ativos, inativos e comissionados da Casa, que tem 6.800 funcionários no total. São R$ 12,5 milhões descontados mensalmente da folha de pagamentos.

- Essa é uma medida de colaboração que estamos dando para o decréscimo dos juros no país - afirmou Sarney.

O presidente anunciou ainda que a Casa fará "um estudo completo" para reduzir "drasticamente" o número de órgãos do Senado, que detém 36 secretarias. Ele também se mostrou simpático à decisão da Câmara dos Deputados de revelar a prestação de contas dos parlamentares da verba indenizatória de R$ 15 mil e prometeu colocar o assunto em pauta na próxima reunião de líderes.

- Minha posição é que não devemos ter nada a esconder - declarou.

Após a entrevista, Sarney informou ao Plenário os cortes que serão feitos no orçamento da Casa.

Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado

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