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Saúde: Cresce número de pessoas protegidas contra hepatite B no Estado de SP

Vacina contra a hepatite B é considerada a principal forma de prevenção

O Estado de São Paulo conseguiu aumentar o número de pessoas protegidas contra hepatite B neste ano. A vacinação nos postos e as duas campanhas de reforço realizadas pela Secretaria de Estado da Saúde durante as férias de janeiro e julho deste ano garantiram a imunização de cerca de 1,5 milhão de crianças e adolescentes com até 19 anos de idade (limite imposto pelo calendário nacional de imunização).

Com a grande adesão da população, o número de pessoas nessa faixa etária imunizadas contra hepatite B no Estado chega a 9,3 milhões, o que corresponde a 63,6% das 14,6 milhões de crianças e jovens até 19 anos. O grupo de não imunizados caiu para 5,3 milhões.

Para quem ainda não recebeu a vacina, basta procurar um posto de saúde. As doses estão disponíveis durante o ano todo, e são aplicadas gratuitamente. Para ficar imune à hepatite B é necessário tomar três doses. As duas doses seguintes à inicial acontecem, respectivamente, um e seis meses depois.

"A população tem percebido, cada vez mais, a importância da vacina como a forma mais eficaz de evitar a hepatite b e as complicações da doença. Crianças e jovens do Estado estão de parabéns, mas quem ainda não foi imunizado deve comparecer aos postos de saúde", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A hepatite B é uma inflamação do fígado, causada pelo vírus HBV. Pode ser transmitida, principalmente, por meio de relações sexuais sem preservativo, transfusões de sangue e uso compartilhado de seringas e agulhas entre usuários de drogas. O contato acidental do sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus, com mucosas ou peles lesionadas, também pode causar a infecção. Os principais sintomas são: febre, mal-estar, cansaço fácil, dores de cabeça e no corpo, icterícia (cor amarelada da pele), coceira, urina escura e fezes claras.

A vacina contra a hepatite B, considerada a principal forma de prevenção, foi introduzida em 1999 no calendário nacional de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, os nascidos antes dessa data podem não ter sido imunizados contra a doença e

09/26/2006

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