Secretaria Estadual da Saúde: Comunicado sobre medidas tomadas com relação à febre amarela e gripe
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A Secretaria de Estado da Saúde adotou algumas medidas com relação à epidemia de gripe que atinge os países do hemisfério norte e os casos de febre amarela silvestre notificados ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) . As medidas são preventivas apenas, uma vez que o Estado conseguiu uma boa cobertura vacinal para gripe no ano passado e não tem casos de febre amarela urbana desde a década de 40 . No caso da gripe, a SES distribuiu 28 mil doses de vacinas, excedentes da campanha dos idosos de 1999, para oito centros de saúde e mais os dois aeroportos, Congonhas e Cumbica. Essas vacinas, disponíveis desde o dia 17 de janeiro, estão sendo aplicadas em pessoas com 65 anos ou mais, além dos portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos, de qualquer idade, que viajarem para os países em epidemia. O uso dessa vacina se justifica porque dois dos três vírus que a compõem são justamente os que estão circulando atualmente no hemisfério norte. Mas a SES acha pouco provável que uma epidemia ocorra no Estado por várias razões, entre elas: a cobertura vacinal atingida na última campanha foi de 87,5%, superior às coberturas dos países em epidemia que é cerca de 60%, também pelo fato de no mês de março, quando acontece o nosso carnaval e recebemos um grande fluxo de turistas, o inverno no hemisfério norte já ter acabado e junto com ele, a epidemia. A situação da febre amarela também está sob controle, segundo a vigilância epidemiológica. Historicamente não há casos de transmissão urbana no Estado desde a década de 40 e em 1999 o único caso confirmado foi de um morador de Araras, contaminado durante uma viagem ao estado do Tocantins, ou seja, era um caso importado. Neste ano, o CVE recebeu 23 notificações de casos suspeitos de febre amarela, sendo que cinco deles tiveram resultados negativos divulgados pelo Instituto Adolfo Lutz. Os outros casos estão sendo analisados, mas a grande maioria é de pessoas que estiveram em regiões consideradas de risco. Como medida preventiva, a SES já vacina os moradores de 327 municípios, a maioria situados em regiões limite com o Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Além disso, orienta a todos que viajarem para as regiões Centro-Oeste e Norte que tomem a vacina com dez dias de antecedência. Para atender o aumento da demanda devido à ampla divulgação da doença na mídia, a divisão de imunização do CVE solicitou ao Ministério da Saúde mais um milhão de doses, além das 200 mil distribuídas mensalmente para os postos. Como o mosquito transmissor da febre amarela urbana é o aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, a Su01/19/2000
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