Secretaria realiza campanha de vacinação contra paralisia infantil neste sábado



Campanha pretende vacinar, das 8h às 17h, 3,1 milhões de crianças com até 5 anos.

A Secretaria de Estado da Saúde pretende vacinar neste sábado, 10 de junho, das 8h às 17h, pelo menos 3,1 milhões de crianças com até 5 anos contra paralisia infantil. A expectativa é atingir a meta de 95% de adesão. O Estado tem cerca de 3,2 milhões de crianças nesta faixa etária. Os números foram atualizados pela Fundação Seade nesta semana.

A prevenção é o meio mais seguro de controlar doenças. No caso da poliomielite a vacina é a única arma. O último caso de poliomielite registrado no Estado aconteceu em 1988, resultado dos bons índices de imunização alcançados. Como nas edições anteriores, a dupla Zé e Maria Gotinha divulgará a vacinação nas principais cidades paulistas. Na campanha deste ano cerca de 23 mil postos de vacinação, 50 mil profissionais e mais de 4,8 milhões de doses de vacinas contra poliomielite estarão à disposição da população em todo o Estado.

A vacinação contra paralisia acontece em duas etapas, a primeira agora em 10 de junho e a segunda em agosto. As crianças precisam comparecer aos postos nas duas datas. As crianças poderão receber, além da vacina contra a poliomielite, doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B.

"É de extrema importância levar as crianças aos postos de saúde, primeiro em junho, depois em agosto. A paralisia infantil é uma doença grave, que pode ser evitada com a vacinação", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros. O último caso registrado da doença no Estado de São Paulo ocorreu em 1988, no município de Teodoro Sampaio. No Brasil a doença está erradicada há 15 anos, sendo que os últimos casos foram registrados no Rio Grande do Norte e Paraíba.

Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia, a poliomielite deve ser imediatamente notificada para a vigilância epidemiológica d

06/10/2006


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