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Secretário da Habitação apresenta mudanças na CDHU

Evento reuniu profissionais da área de arquitetura e engenharia em São Paulo

O  secretário  de  Estado  da  Habitação  e  presidente  da  Companhia de Desenvolvimento  Habitacional  e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl, participou no último dia 22 do  "7º  Encontro  da  Arquitetura e da Engenharia Consultiva  de  São  Paulo",  realizado  pelo Sindicato da Arquitetura e da Engenharia  (Sinaenco). 

O secretário destacou a reestruturação da CDHU e o novo  padrão  de  construção  que  está  sendo  adotado pela Companhia, com mudança  nas  tipologias,  inovação  no  método  construtivo  e  o  uso  da tecnologia de ponta na construção de moradias populares.

A  partir de agora, a CDHU construirá imóveis com três dormitórios, ideal para  famílias  com  mais  de  quatro  membros, como geralmente é o caso de famílias  com  baixa  renda.  "São  dados  comprovados. Pelo menos 70 % das famílias  que  ganham até três salários mínimos são constituídas por quatro ou mais pessoas", explicou Krähenbühl.

Outras melhorias incluem a aplicação de  cores diferenciadas na pintura dos imóveis e a construção de muro entre as  casas.  Para  evitar  infiltrações,  as  novas  moradias  terão pisos e azulejos.  Seguindo  esses  novos padrões arquitetônicos, serão construídas inicialmente cerca de 42 mil novas unidades.

A  Secretaria  da  Habitação  investe também em tecnologias como o uso de energia  solar, o aproveitamento das águas pluviais e a individualização da medição  do  consumo  de  água. "É obrigatório. Todos os novos conjuntos da CDHU  serão projetados com sistema de medição individualizada e aquecimento solar  do  chuveiro,  o que vai gerar economia nas contas de água e luz dos moradores dos conjuntos habitacionais", comenta o secretário.

Outro  importante  ponto  na  reestruturação  da  CDHU é o aumento do controle  sobre  as  obras.  Para isso, a companhia contratará empresas que realizarão um trabalho de fiscalização e controle das construções em todo o Estado.  "Quem  gerencia, não fiscaliza. Por isso realizamos essa separação que  abrirá  caminho  para  mais  empresas participarem dessa nova políticahabitacional", concluiu.

Da Secretaria da Habitação

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