Segurança: Desfile das Campeãs: poucas ocorrências e muita alegria



Bombeiros ficaram de prontidão para emergências

O Desfile das Campeãs, realizado na noite da última sexta-feira, no Sambódromo do Anhembi, fechou o Carnaval 2006 com um balanço positivo para as Polícias Civil e Militar. Com poucas ocorrências registradas dentro do Anhembi, a PM, a Deatur (Delegacia de Atendimento ao Turista), e o Gradi (Grupo de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância), tiveram pouco trabalho no Sambódromo.

“O número de policiais inibiu bastante as ocorrências. Não tivemos nenhum registro de roubo, por exemplo” explicou o major David Resende de Oliveira, do 9º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento da área. “Tivemos apreensões de materiais proibidos, como faixas; e alguns furtos apenas nas redondezas.”

Outro fator apontado pelo major foi a o fato de as escolas não contarem com todos os integrantes no Desfile das Campeãs. “A Liga também previu que o público lotaria as arquibancadas, mas não como aconteceu nos dois dias de desfile. Está tudo tranqüilo”, complementou.

A PM contou com 470 oficiais em todas as áreas do Sambódromo, além de cerca de 18 homens do Grupamento do Corpo de Bombeiros. Foram 86 viaturas, sendo três dos bombeiros, além do reforço com motocicletas. O 9º Batalhão contou com o apoio do 5º, 18º e 43º Batalhões para realizar a operação.

Gradi

O Grupo de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância fez monitoramento para coibir qualquer prática de intolerância, com a infiltração de agentes entre o público. Também manteve no local uma delegacia móvel para atendimento de ocorrências. O Gradi foi criado em março de 2000 com o objetivo de atuar nos mais variados tipos de crimes – homicídio, lesão corporal, explosão etc. – onde estivesse presente o aspecto da intolerância, seja ela racial, religiosa, sexual, esportiva, étnica.

Segundo a delegada do Gradi, Margareth Barreto, o resultado final foi tranqüilo. “Houve uma apreensão de fogos no primeiro dia e tivemos o problema na apuração, quando um diretor da Leandro de Itaquera agrediu um repórter. A nossa maior preocupação era com possíveis ameaças. Mas tivemos um trabalho preventivo para que não houvesse repressão.”

Na noite de sexta-feira, ocorreu a apreensão de três caixas de fogos do tipo Chuva de Prata, seis tochas, três sinalizadores e uma caixa de rojões. O Gradi contou com 11 homens em meio ao público, com duas viaturas caracterizadas e três descaracterizadas.

Deatur

A Delegacia de Atendimento ao Turista, subordinado ao Dird (Departamento de Identificação e Registros Diversos), atua a cerca de 10 anos no Carnaval paulistano. Ela cobre todas as feiras e eventos que atraem turistas. “Foi super positivo, devido, principalmente, a dois fatores: a estrutura preventiva da segurança pública e ao próprio pessoal, que vem com o espírito de apenas se divertir” contou Antônio Carlos Torres, delegado responsável pela Deatur.

Algumas ocorrências foram registradas, como averiguação de ingressos falsos, uma lesão corporal e um adolescente portando entorpecente. “Foi tudo muito tranqüilo, sem problema nos camarotes e nas concentrações” explicou Roberto Krasovie, delegado titular da 1ª Deatur.

Após um Carnaval sem grandes problemas, as Polícias Civil e Militar comemoram o trabalho bem realizado e esperam que o êxito se repita nos próximos anos.

Marcelo Freire e Thaís Cam

03/06/2006


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