Segurança: São Paulo manda policiais para a Força Nacional no Rio



São trinta policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar

A partir desta semana, o estado do Rio de Janeiro contará com a cooperação da Polícia especializada de São Paulo. Trinta policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar foram indicados para integrar a Força Nacional de Segurança Pública no Rio.

O comandante do pelotão paulista, tenente José Luiz Gonçalves, da 4ª Companhia do Comando de Operações Especiais (COE), do 3º Batalhão de Choque Humaitá, ressaltou que a cooperação da Polícia de São Paulo, “integrada à Força Nacional, ajudará a garantir a ordem pública no Rio de Janeiro”.

Antes de se juntar às forças policiais do Rio, os PMs embarcaram para Brasília, onde receberam do Comando da FNSP instruções sobre o planejamento e a estratégia de ação.

Perfil

Os policiais fazem parte de unidades especializadas do Comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar, composto pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), pelo 2º Batalhão de Policiamento de Choque Anchieta, 3º Batalhão de Choque Humaitá, e Regimento de Cavalaria 9 de Julho.

O tenente garante ainda que todos “são policiais experimentados, com 15 a 25 anos de policiamento especializado”. “É uma tropa segura, e sabe exatamente o que fazer”, completa, pois eles possuem formação técnica e habilitação na área profissional, e já atuaram em regiões hostis no combate ao comércio de substâncias entorpecentes, inclusive no Rio de Janeiro, no Complexo do Alemão e no Morro da Mineira, ambos no Zona Norte da capital fluminense.

Vários dos policiais paulistas convocados a colaborar com a Força Nacional no Rio atuaram em Operações Saturação, informa o tenente Gonçalves. Este é um tipo especial de operação realizado em áreas de elevados índices de criminalidade, como Parada de Taipas e Favela Buraco Quente, na capital, e Morro do Samba, em Diadema, no ABCD. Combina tropas especializadas com patrulhamento local. A PM realiza, desde dezembro de 2006, a 9ª edição da Operação Saturação, reforçando a Operação Verão, em cidades litorâneas.

Quanto à atuação da PM, tenente Gonçalves disse que “a inteligência é a base de qualquer operação, é sempre nosso alicerce. A nossa tropa é operacional, e vamos exercitar o que a inteligência já planejou”. Para finalizar, ele destaca a importância do diálogo entre as Polícias dos dois estados: “Mais do que nunca, a palavra-chave é comunicação. O diálogo entre as duas Polícias é muito grande”.

Patrícia

01/15/2007


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