Senado aprova requerimento de pesar pela morte de Vivaldi Moreira
- Ensaísta, memorialista, historiador, Vivaldi Moreira era um humanista da linhagem que em Minas produziu João Pinheiro, Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, Gustavo Capanema, Milton Campos e Afonso Arinos. Com o coração na história e os olhos voltados para o futuro, interpretou em seus vinte livros publicados o mais genuíno sentimento das montanhas de Minas - declarou.
Antonio Carlos Magalhães afirmou que a gestão de Vivaldi como presidente da Academia Mineira de Letras foi tão proveitosa que os acadêmicos deram-lhe o "galardão de presidente perpétuo". E, para ressaltar a grandeza do escritor, o senador lembrou episódio referente ao veto dos militares à candidatura do ex-presidente Juscelino Kubitschek a uma vaga na Academia Brasileira de Letras.
Ao ver Juscelino vetado, Vivaldi Moreira fez uma articulação para reverter a situação e o indicou para a Academia Mineira de Letras. Conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Gerais, foi então chamado à agência do Serviço Nacional de Informações (SNI), em Belo Horizonte, para prestar esclarecimentos. De acordo com Antonio Carlos Magalhães, o escritor compareceu ao local e afirmou: "Os acadêmicos, por unanimidade, vão eleger Juscelino." E Juscelino foi eleito, o que, na opinião de Antonio Carlos Magalhães, significou a última homenagem ao ex-presidente, morto pouco depois num desastre de automóvel.
Os senadores Arlindo Porto (PTB-MG) e José Alencar (PMDB-MG) também se associaram à homenagem ao historiador mineiro, ressaltando suas qualidades literárias e sua vida pública exemplar.
30/01/2001
Agência Senado
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