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Ao discursar, Cristovam sugeriu que a instituição invista em educação - em sua opinião, única "saída" para o desenvolvimento de países pobres. Além de Cristovam, os senadores Gerson Camata (PMDB-ES) e Eduardo Suplicy (PT-SP) também discursaram em homenagem ao BID.

Criado em 1959, o Banco Interamericano de Desenvolvimento é a principal fonte de financiamento multilateral em 26 países da América Latina e do Caribe, e tem como missão apoiar o desenvolvimento econômico e social da região, conforme esclarece a instituição, que concede empréstimos e faz operações de cooperação técnica.

O banco levanta recursos no mercado internacional com taxas de mercado favoráveis, possibilitando o empréstimo de recursos a custos competitivos. Além disso, propõe soluções para questões de desenvolvimento, ao atuar em parceria com governos, empresas e organizações da sociedade civil.

Com sede em Washington, nos Estados Unidos, o BID também oferece pesquisas, assessoria e assistência técnica para apoiar projetos em áreas como educação, redução da pobreza e agricultura, entre outras atividades.

Os 26 países da América Latina e Caribe que recebem financiamentos do BID são considerados membros mutuários da instituição e têm, juntos, 50,02% do poder de voto na diretoria do BID. O Banco também dividiu em dois grupos esses países, com vistas a supervisionar a distribuição dos empréstimos, levando em conta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita de cada um deles.

Segundo o BID, 35% do volume de seus empréstimos são para os países do grupo II, que possuem menor renda per capita. São eles: Belize, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Suriname. Os demais 65% do volume de empréstimos são destinados aos países do grupo I: Argentina, Bahamas, Barbados, Brasil, Chile, México, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.

Outros 22 do total de 48 países membros da instituição não são mutuários, pois entram com capital e têm poder de voto na assembleia de governadores e na diretoria executiva do Banco. Esses países são: Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, Coréia, China, Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Itália, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça.

Helena Daltro Pontual e Moisés de Oliveira Nazário / Agência Senado

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