Senado homenageia os 102 anos de JK
O Senado realizou nesta quarta-feira (22) sessão em homenagem ao 102 anos de nascimento do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Estiveram presentes à solenidade dezenas de amigos e colaboradores de JK, pioneiros da construção de Brasília, antigos servidores públicos que trabalharam durante os primeiros anos de consolidação da capital e alunos da Escola Americana em Brasília. Fizeram parte da Mesa opioneiro Ernesto Silva e a neta de Juscelino, Ana Christina.
A sessão, requerida pelo senador Paulo Octávio (PFL-DF), começou com a execução do Hino Nacional, cantado pelo Coral do Senado. Em seguida, o presidente José Sarney convidou a cantora Célia Rabelo a interpretar a música preferida de JK, o Peixe Vivo, acompanhada de um conjunto de violão, violino e teclado.
Paulo Octávio disse que o objetivo da cerimônia é homenagear um líder político que teve coragem e discernimento para mudar o Brasil.
- Ele é um exemplo a ser seguido, num país como o Brasil, que tem poucos líderes e onde os poucos que tem não são bem conhecidos pela população - ressaltou.
Para o senador pelo Distrito Federal, JK primou por tirar partido de um cenário nacional em que a sociedade brasileira transitava de um mundo predominantemente rural para outro, urbano e industrial.
A administração JK, de acordo com o senador, ficou marcada por um cunho inovador e progressista e, ao final de seu mandato na Presidência da República, o Brasil apresentou, pela primeira vez, um Produto Interno Bruto (PIB) industrial maior que o PIB agrícola.
Segundo Paulo Octávio, Juscelino como presidente propiciou importantes empreendimentos nos setores automobilístico, eletrodoméstico e siderúrgico. Em termos de infra-estrutura, construiu as hidrelétricas de Três Marias e Furnas e as rodovias Belém- Brasília e Brasília-Acre, rompendo o isolamento histórico das regiões Centro-Oeste e Norte.
Antes de deixar a tribuna, Paulo Octávio chamou os bisnetos de JK para entregar uma placa comemorativa ao pioneiro Ernesto Silva, que dedicou o dinamismo e a capacidade de trabalho de 50 anos de sua vida a Brasília.22/09/2004
Agência Senado
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