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O Senado deu início nesta sexta-feira (1º) à mudança do registro de frequência pelo computador para um sistema biométrico (impressão digital) instalado em vários pontos da Casa. A medida faz parte do processo de mudanças administrativas implementadas a partir de 2009, quando denúncias relacionadas à administração da Casa levaram a Comissão Diretora a realizar mudanças, buscando critérios de maior transparência na gestão e de controle de pessoal. O novo sistema se destina a todos os servidores da área legislativa e administrativa.

O Senado tem 6.027 servidores efetivos e comissionados, mas nem todos utilizarão o novo sistema biométrico. No total, são 1.060 servidores isentos do registro: 647 em escritórios de apoio nos estados, que terão seus pontos recolhidos e certificados pelos gabinetes; 363 liberados a pedido dos senadores; e 50 dispensados por serem titulares de cargos de direção (FC05, FC04 e SF03). Assim, 4.967 servidores utilizarão o sistema biométrico.

Para registro da frequência no sistema biométrico, é indispensável o uso do novo crachá, onde está instalado o chip a ser lido pela máquina coletora. Na próxima semana, provavelmente na terça-feira (5), o Senado fará um balanço do funcionamento e das falhas do novo sistema.

O presidente do Senado, José Sarney, determinou a apuração de denúncias, segundo as quais alguns funcionários estão burlando a frequência na Casa, ao registrar a presença no ponto eletrônico e depois se ausentar das obrigações funcionais "Determino oficiar aos diretores das diversas seções do Senado a apuração dos fatos, ressaltando a responsabilidade pessoal do funcionário e de seu superior. Caso haja a comprovação das denúncias, proceda-se a abertura de sindicância", diz ofício enviado por Sarney à Diretora-geral do Senado, Doris Marize Peixoto.

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