Senado promove nova campanha de doação de sangue



Mais uma campanha de doação de sangue será realizada pelo Senado entre os servidores, prestadores de serviço, terceirizados e estagiários da Casa. Com o apoio da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), a instituição pretende coletar, nos dias 3 e 4 de outubro, pelo menos 80 bolsas de sangue para reforçar o estoque que atende aos pacientes internados em hospitais do Distrito Federal.

A campanha é mais uma ação do Programa de Responsabilidade Social do Senado, sob execução do Serviço de Qualidade de Vida e Reabilitação Funcional. Traduz, ao lado de outras iniciativas, o compromisso da Casa com uma atuação socialmente responsável e solidária. Em sua primeira edição, no ano passado, foram coletadas 60 bolsas, para uma meta de 45.

A coleta será realizada na Secretaria Especial de Editoração e Publicações (SEEP), a Gráfica do Senado. No estacionamento, ficará um ônibus da FHB especialmente equipado para esse ato médico. O trabalho será realizado sempre pela manhã, a partir das 8h. Na FHB, o sangue coletado é separado em seus componentes e enviado aos hospitais. Cada bolsa pode ajudar de dois a quatro pacientes.

Segurança

Doar sangue não oferece qualquer risco ao doador, que é sempre submetido, momentos antes, a exame médico para dizer se é uma pessoa apta ou não para a doação. O material usado é totalmente descartável, eliminando qualquer possibilidade de contaminação. Além disso, amostra do sangue coletado é submetida a teste para detecção de possíveis problemas, como o Mal de Chagas, Hepatite e HIV (anticorpos da Aids), bem como para a identificação do tipo sangüíneo. O doador recebe o resultado em casa em até três semanas.

A doação só pode ser feita como um ato voluntário, com proibição legal de qualquer forma de pagamento. Em cada coleta, o máximo de sangue coletado é um volume de 450 mililitros - uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue. Nova coleta pode ser realizada depois de intervalo de três meses, para as mulheres (no limite de três vezes ao ano), e de dois meses no caso dos homens (até quatro vezes por ano).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal seria que 5% da população doasse sangue pelo menos uma vez por ano. No Brasil, no entanto, essa taxa é de apenas 2%, o que acarreta permanente insegurança ao abastecimento dos hospitais. Por isso, cada vez mais, os hemocentros saem em busca de doadores em coletas externas, como a que será realizada pela segunda vez no Senado.



21/09/2006

Agência Senado


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