Senado reduz consumo de energia elétrica em 57,48%



O Senado Federal conseguiu alcançar, no período de 15 de junho a 15 de julho, uma redução de 57,48% no consumo de energia elétrica. Segundo o chefe de serviço da Subsecretaria de Engenharia, Sidnei Kronemberger, a economia de energia entre os meses de abril e julho chegou a quase 790 mil quilowatts/hora, o suficiente para abastecer quatro mil residências.

"O interesse do Senado não é se limitar à meta fixada pelo governo, mas economizar o máximo possível", explicou. Em maio passado, o primeiro secretário da Casa, senador Carlos Wilson (PPS-PE), anunciou que a meta de economia interna traçada era de 40%. Com a modernização de equipamentos e a colaboração dos servidores, o Senado conseguiu baixar o consumo de 1,44 milhão de quilowatts/hora, em abril, para 650 mil quilowatts/hora em julho.

Com a retomada dos trabalhos legislativos, em agosto, a expectativa de Kronemberger é a de que o Senado consiga manter-se acima da meta de 40% de economia de energia. Entre as medidas adotadas para garantir esse desempenho, destacam-se o desligamento do sistema de refrigeração e de iluminação em ambientes com boa luminosidade natural, a instalação de cerca de três mil lâmpadas fluorescentes e a modernização dos elevadores.

Outro destaque do programa de racionalização de energia do Senado é o fornecimento de eletricidade por geradores a diesel. "Além de ajudar a economizar energia, a usina geradora em trabalho mantém as máquinas em boas condições para funcionar em caso de queda de energia", explicou. De acordo com Kronemberger, os geradores estão prontos para entrar em operação apenas 20 segundos após a falta de energia.

26/07/2001

Agência Senado


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