Senado renova convênio com o BID para Programa Interlegis II
Na opinião do diretor-executivo do BID, o projeto de integração do Poder Legislativo brasileiro, realizado pelo Senado em parceria com o Programa Interlegis, apresenta todas as características relacionadas à meta da instituição: fortalecer as economias, a democracia e a integração dos países pertencentes à região de atuação da instituição: América Latina e Caribe.
- O projeto dinamiza, através da informação, a possibilidade, não só de acesso ao conhecimento, mas também quanto ao acesso aos recursos federais e distribuição de recursos. O projeto permite solidificar a democracia através desta troca de informações; permite harmonizar o conhecimento e a legislação na região - observou.
Studart ressaltou ainda a importância que tem o Brasil para o BID, uma vez que a instituição surgiu a partir da iniciativa do ex-presidente Juscelino Kubitschek, sendo o Brasil sócio-fundador da entidade. O Brasil, acrescentou, é o segundo maior acionista, depois dos Estados Unidos, e, historicamente, é o maior tomador de recursos - o que, para o diretor do BID, é importante numa relação de cooperação, por possibilitar subsídio de projetos de outros países com custo de financiamento elevado.
A liberação dos recursos do BID, informou o diretor-geral do Senado, deve acontecer dentro de aproximadamente 60 dias. Com tal financiamento, disse ele, o programa já começa a instalar computadores ligados à Internet nas câmaras municipais que ainda não possuem esses equipamentos. Até o fim deste ano, disse Agaciel Maia, 80% do Legislativo municipal terá computador com acesso à Internet. A meta é ter, até o final de 2008, todas as câmaras municipais equipadas, ressaltou.
Agaciel Maia disse ainda que, nesta segunda fase do projeto, serão formados os denominados "municípios-pólo", nos quais serão instaladas escolas de inclusão digital, utilizando os computadores financiados pelo BID. Ele também salientou que o sistema de comunicação do Senado poderá ser fortalecido por meio do aumento da tiragem diária do Jornal do Senado, pela ampliação do sinal da Rádio Senado FM, bem como pela transmissão da TV Senado em sinal aberto.
- Já estamos com o projeto de colocar o sinal aberto em todas as 27 capitais. Mas o grande projeto de consolidação da TV é, a exemplo do que acontece com os computadores que são colocados em todos os municípios do Brasil, colocar o sinal aberto da TV Senado também em todos os municípios - disse.
O diretor da Secretaria de Comunicação Social (Secs), Weiller Diniz, destacou a importância da TV Senado como instrumento de integração entre os Legislativos federal, estadual e municipal. Com esse objetivo, ele informou que a TV Senado poderá inserir uma faixa de programação, dentro de sua grade, para apresentar os produtos desenvolvidos pelo Programa Interlegis, atualmente disponíveis apenas pela Internet rápida (banda larga). Posteriormente, salientou, com o processo de transmissão digital, será possível dedicar um espaço específico para a formação de profissionais que atuem nos Legislativos brasileiros.
Participaram ainda da reunião o diretor da TV Senado, James Gama; o diretor da Subsecretaria de Administração do Programa Interlegis, José Oliveira Silva; o responsável pela Subsecretaria de Formação e Atendimento à Comunidade do Legislativo, James Carvalho; e a diretora do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), Denise Ramos de Araújo Zoghbi. Após a reunião, Agaciel Maia acompanhou o diretor-executivo do BID e os demais participantes do encontro em visita às dependências da TV Senado e do Interlegis.08/03/2007
Agência Senado
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